Aviso aos navegantes

Tal como o Silva Nunes comunicou na onda “MUDANÇA DE BLOGUES”, foi criado um novo blogue, o “Água aberta … no OCeano II” cujo endereço é: http://blogueoc.blogspot.com/.

Este velho “Água aberta … no OCeano” congelou. Será mantido apenas como “arquivo”.

quinta-feira, novembro 30, 2006

Vem aí Dezembro

Décimo segundo mês no calendário gregoriano, era, porém, o décimo no antigo calendário romano de Rómulo, que só tinha dez meses (decembris de decimus mensis).
Era o mês devotado a Saturno.
Último mês do ano, anuncia a chegada do Inverno - para as populações do hemisfério Norte o dia 21 ou 22 de Dezembro é conhecido como o do solstício de Inverno, assistindo-se à noite mais longa do ano, e proporciona uma das festas familiares mais tradicionais entre os cristãos:
O Natal.
O Natal é a cristianização das festividades pagãs dos Romanos por ocasião do Solstício de Inverno.
Eram várias as festas e rituais que nessa altura do ano os Romanos faziam. Destacam-se as Saturnais, entre 17 e 24 de Dezembro, tipicamente romanas (com trocas de prendas e festas alegres), e também as de Mitra, deus persa e "Sol da Virtude" ("nascido" a 25 de Dezembro), estas festas são uma importação dos cultos solares do Médio Oriente, que se difundiu no Império à custa das legiões, que desenvolviam sincretismos religiosos com grande facilidade. No final do mês, ocorriam ainda as festas das Sigilárias - de Sigillaria, as festas das imagens, em que se ofereciam estatuetas como presente e se decoravam as casas com verdes, para além de se darem prendas às crianças e aos pobres. Correspondiam ao fim do ano romano.
Apesar de todas estas festividades pagãs em torno do solstício de Inverno, os cristãos dos primeiros séculos não festejavam ou sequer conheciam o Natal, pois davam maior importância à Páscoa da Ressurreição de Cristo, numa reminiscência do Judaísmo de onde derivava o Cristianismo.
É já em pleno século IV, depois de o Cristianismo deixar de ser perseguido e se impôr como religião maioritária no Império, que os cristãos, sem o temor da intolerância ou da morte na arena, começaram a cristianizar as festas pagãs, entre os quais as de Dezembro.
Num almanaque romano de 336, há já uma alusão a um festejo do nascimento de Cristo por alturas do solstício de Inverno mas foi só em 354 que o papa Libério instituiu a Natividade a 25 de Dezembro, de forma a assimilar as festas pagãs e a cristianizá-las.

Bom dia OC!

Winston Churchill nasceu no dia 30 de Novembro de 1874.
Filho de Lord Randolph Churchill e de Jeanette Jerome, uma americana que, para além de ser filha de um milionário, foi considerada uma das mulheres mais bonitas do seu tempo.
Churchill conseguiu ser admitido, à terceira tentativa, na Real Academia Militar de Sandhurst, tendo concluído o curso em 1894.
Depois de uns curtos cinco anos de carreira militar, aderiu ao partido Conservador em 1899 e no ano seguinte foi eleito para o Parlamento. Em 1904 trocou o partido Conservador pelo Liberal e em 1905 entrou para o Governo como Subsecretário de Estado para as Colónias. Nomeado Primeiro Lorde do Almirantado em 1911, desempenhou este cargo até se demitir em 1915 na sequência da derrota que os turcos infligiram à Marinha britânica em Gallipoli.
Nos anos que antecederam a 2ª Guerra Mundial, Winston Churchill combateu ferozmente a forma como o Primeiro Ministro Neville Chamberlain pactuava com a Alemanha, fechava os olhos aos conluios entre Hitler e Estaline e deixava enfraquecer as Forças Armadas britânicas perante o progressivo rearmamento alemão.
Nomeado novamente Primeiro Lorde do Almirantado no início da 2ª Guerra, veio a assumir o cargo de Primeiro Ministro e de Ministro da Defesa em Maio de 1940 face à evidenciada incapacidade de Chamberlain para conduzir uma nação em guerra.
Resolvido o conflito, os britânicos resolveram em 1945 mudar para o partido Trabalhista e Churchill foi derrotado por Clement Attlee. Regressou ao cargo de Primeiro Ministro em 1951, onde se manteve até 1955.
A enorme figura de estadista que Churchill foi, faz com que muitas vezes fiquem eclipsadas outras vertentes da sua obra, as quais, inclusivamente, lhe valeram em 1953 o Prémio Nobel da Literatura.
Difícil é também resumir em poucas linhas a vida deste Homem que fez a História da primeira metade do século XX.
Winston Leonard Spencer-Churchill morreu em Londres no dia 24 de Janeiro de 1965.

PORTUGAL À IRLANDA

JMJ defendendo o nosso País em tempo de crise .

quarta-feira, novembro 29, 2006

Marina de Cascais

Fui hoje entregar ao Presidente da C.M. de Cascais o abaixo-assinado que iniciei há tempos, contra um plano de requalificação da Marina, que incluia a edificação de um hotel numa torre de cem metros de altura a plantar mesmo em frente à baía. Reuniram-se 1647 assinaturas. Fui acompanhado pelo José Manuel Mimoso e por outro elemento, para dar mais pêso ao acto. Em jogada de antecipação, o Presidente emitiu um comunicado em que revelava ter dado ordem ao promotor para refazer o plano sem torre, devido às muitas reacções negativas que o projecto suscitara!
Vitória para as nossas cores. Às vezes vale a pena as pessoas mexerem-se.

Nota: Não foi só esta acção que provocou o resultado, mas ajudou...

Subsidios para a defesa da Instituição Militar

Ainda bem que estamos numa discussão aberta do tema.
Para lá de outras considerações que estarão a surgir afigura-se-me que, para evitar as míriades de JMJs(e alguns JMJs até existem na Instituição) o essencial é informar e formar a Opinião Publica acerca dos problemas de segurança e defesa e no que eles nos afectam.
Opinião Publica abrange, para mim, quer as elites pensantes quer a maioria votante, ambos.
Assim é essencial o MDN e os CEM´s manterem um esforço permanente e inteligente de informação, falando só a verdade, explicando e esclarecendo.
Basicamente a mensagem a passar, quanto a mim, deverá focar os seguintes pontos:
1).A defesa e segurança de um país não é sómente a clássica ideia de defesa do solo pátrio contra intrusões, e não pode ficar a cargo de outrem, seja o outrem um país aliado ou uma organização internacional;
2).Defesa e segurança também é a defesa fora do país de todos os interesses nacionais, assegurando a sua integridade, sejam estes interesses do Estado ou dos cidadãos.
3).Uma politica de defesa e segurança tem de passar pela defesa e pelo assegurar da segurança de todos os cidadãos nacionais e dos seus interesses, em zonas tornadas hostis ou em cenário de crise;
4).A projecção externa da componente militar em missões multinacionais, em forças combinadas e conjuntas é um vector importante da politica de defesa e segurança nacional, e da projecção do prestigio do país;
5).Todo o planeamento estratégico e táctico de defesa e segurança tem de se basear num sistema de informações sólido, credivel, despartidarizado e insuspeito perante a opinião pública.
Os meios de comunicação e os métodos mais mais adequados para passar a mensagem serão:
1) Web site: Desenhado tecnicamente de molde a comunicar de forma credível e directa a mensagem a transmitir, por processos os mais amigáveis possiveis para o utilizador;
2) Organização de Conferências Periódicas, que deverão contar com convidados de nível nacional e internacional, de diversas áreas, através das quais se poderá transmitir e fazer passar a mensagem pretendida;
3) Televisão: Realização de programas interactivos, cujos temas servissem para dar conta das mensagens mais importantes e se conhecerem as reacções dos participantes, quer em directo quer à posteriori;
4) Radio: Realização de programas interactivos cujos temas servissem para dar conta das mensagens mais importantes e para se conhecerem as reacções dos participantes, quer em directo quer à posteriori;
5) Imprensa Escrita: Organização de almoços individuais com jornalistas de diversos meios de impacto consistente e de referência, que tratem de matérias da segurança e defesa, a fim de lhes dar a conhecer programas e a analisar as suas reacções.

Em defesa da sociedade militar

Julgo que vale a pena divulgar o artigo de Miguel Monjardino, que hoje foi publicado na revista Sábado. Aqui vai:
José Miguel Júdice (JMJ) não tem razão. Faz todo o sentido o que se gasta com as Forças Armadas em Portugal. E faz também todo o sentido dizer muito claramente que o que se gasta actualmente não é suficiente para que os militares cumpram todas as missões que lhes têm sido confiadas pelos decisores políticos nacionais nos últimos anos. Esta situação é muito preocupante. No campo da Defesa, o fosso entre os fins políticos e os meios militares tende a ter um preço extremamente elevado.
No artigo A libertação da sociedade militar (Público, 24 de Novembro de 2006 pág. 6), JMJ acusa as Forças Armadas de desperdiçarem o dinheiro dos contribuintes e de asfixiarem a sociedade civil, defende a venda de quartéis e a redução dos investimentos militares em curso e propõe a reforma ou a negociação da saída de um número substancial de militares da função pública. Para JMJ, Portugal deve imitar a Irlanda, um país neutral, e reduzir muito rapidamente o seu orçamento da Defesa dos actuais 2,3% para 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB).
Esta proposta é um desastre para Portugal. Um desastre porque afectaria profundamente a segurança e a defesa do vasto espaço geográfico nacional (em Lisboa há muita gente que se esquece de que os Açores, a Madeira e uma vastíssima área atlântica continuam a ser território nacional). Um desastre porque afectaria profundamente as nossas relações com a NATO e a União Europeia, as duas mais importantes alianças nacionais. Um desastre, finalmente, porque transformaria rapidamente Portugal num novo Condado Portucalense isolacionista. Regressar ao século XII é uma solução barata, mas não é de certeza uma boa opção estratégica nacional nos tempos que correm.
O que parece motivar JMJ não são argumentos estratégicos, mas sim questões essencialmente políticas. JMJ teme que a recente manifestação militar disfarçada de passeio na via pública nos leve de volta aos tempos loucos do Verão Quente de 1975 e à supremacia dos militares sobre os líderes políticos eleitos. Teme também que a pressão dos militares nas ruas leve o Governo a ceder e a perder o seu ímpeto reformista. JMJ tem razão quando se preocupa com as consequências políticas dos passeios na via pública dos militares. Todavia, a solução que propõe sofre de dois grandes problemas.
O primeiro tem a ver com a dimensão do orçamento da Defesa. Em vez dos mencionados 2,3%, o orçamento para 2007 aponta para um gasto na casa dos 1,3% do PIB. Se tivermos em conta a nossa geografia, os objectivos da política externa nacional e as agendas da NATO e da União Europeia, este valor é extremamente baixo. Ao contrário do que JMJ escreve, Portugal não precisa de se libertar de uma sociedade militar que supostamente asfixia o resto do país civil. Não são as Forças Armadas que asfixiam a sociedade portuguesa, mas sim o peso e o funcionamento de toda a máquina burocrática do Estado. Se esta máquina civil tivesse feito a cura de emagrecimento que as Forças Armadas já fizeram e continuam a fazer, estaríamos todos muito melhor.
O segundo problema tem a ver com a noção de fronteira. JMJ tem uma noção de fronteira territorial. Como a Espanha não vai invadir militarmente Portugal, JMJ argumenta que Portugal pode e deve gastar muito menos com as Forças Armadas. Esta noção de fronteira está obsoleta há muitos anos. Na União Europeia e na NATO, os aliados credíveis não têm fronteiras territoriais. Têm fronteiras de segurança e defesa, uma coisa muito mais vasta e exigente do ponto de vista geográfico, orçamental e militar.
Portugal precisa de ter umas Forças Armadas credíveis para defender os seus interesses nacionais e para contribuir para a segurança e defesa da área euro- ‑atlântica, a zona mais rica e integrada do mundo em termos políticos, económicos e militares. E, para isso, a sociedade militar continua a ser indispensável para o presente e futuro nacional. A sociedade militar é e deve continuar a ser o escudo de Portugal.

Bom dia OC!

Gaetano Donizetti nasceu em Bérgamo no dia 29 de Novembro de 1797, no seio de uma família pobre e sem qualquer ligação ao mundo da música.
Teve a sorte (ou todos tivemos a sorte) de ter encontrado Johann Simon Mayr, compositor alemão, que era então mestre de capela na Catedral de Bérgamo e que tinha criado na igreja de Sta. Maria Maggiore uma escola de música para crianças protegidas por instituições de caridade. Donizetti começou a ter aulas com Johann Mayr aos 9 anos e, graças às qualidades que demonstrou, foi enviado algum tempo depois para Bolonha a fim de estudar contraponto com Stanislao Mattei que tinha sido professor de Gioacchino Rossini.
Domenico Gaetano Maria Donizetti escreveu quase 70 óperas, das quais as mais conhecidas são “Lucia di Lammermoor”, paradigma da ópera romântica, “Don Pasquale”, “L’elisir d’amore” (quem não conhece a ária “Una furtiva lacrima” desta ópera?) e também “Lucrezia Borgia”, “Maria Stuarda” e “La fille du régiment”.
Infelizmente Donizetti morreu com apenas 50 anos, no dia 8 de Abril de 1848. No entanto, deixou- ‑nos obras que o perpetuam através dos séculos. A ele, bem como aos seus contemporâneos Gioacchino Rossini e Vincenzo Bellini, devemos muito do prazer que o bel canto nos consegue dar.

terça-feira, novembro 28, 2006

E AGORA??????


Exemplar



No passado dia 14, a Marinha proporcionou uma visita à "Sagres" a crianças apoiadas pela associação Acreditar. Sendo para mim as relações entre a estrutura militar e a restante sociedade uma constante preocupação, não posso deixar de aqui registar esse comportamento exemplar de cidadania e espírito solidário. Há três ponderosas razões para que o faça: orgulho na Marinha (como elemento seu), gratidão para com ela (como voluntário da Acreditar) e desejo de que este gesto sirva de exemplo (em ambas as qualidades).

Bom dia OC!

 
Fernão de Magalhães, António Menéndez, 1970,
Museu de Marinha
No dia 28 de Novembro de 1520, Fernão de Magalhães, com os três navios que lhe restavam (Trinidad, Concepción e Victoria) atinge o Oceano Pacífico, vindo do Atlântico, depois de ter percorrido o estreito que ficou com o seu nome.
Magalhães estava ao serviço do rei de Espanha, Carlos V, a quem tinha proposto atingir as Molucas por mares que não estavam reservados aos portugueses no Tratado de Tordesilhas.
Fernão de Magalhães terá nascido em Trás- ‑os-Montes, provavelmente em Sabrosa, no dia 3 de Fevereiro de 1480. Com 25 anos partiu para a Índia na armada de D. Francisco de Almeida, tendo participado em 1511 na conquista de Malaca sob o comando de Afonso de Albuquerque. Em 1514 foi ferido em combate na defesa de Azamor, em Marrocos, o que o levou a pedir um aumento da tença a D. Manuel I, o qual foi, no entanto, recusado. Esta recusa levou-o a oferecer os serviços ao rei de Espanha, que acedeu financiar a primeira viagem de circum-navegação, iniciada em Sanlúcar de Barrameda no dia 20 de Setembro de 1519.
Magalhães morreu lutando com nativos na ilha de Mactan, nas Filipinas, no dia 27 de Abril de 1521.
Estreito de Magalhães

segunda-feira, novembro 27, 2006

Bom dia OC!

Luís de Freitas Branco, talvez o maior compositor português do século XX, morreu em Lisboa no dia 27 de Novembro de 1955.
Pedagogo, crítico, musicólogo, ensaísta e conferencista, Luís de Freitas Branco nasceu também em Lisboa a 12 de Outubro de 1890 no seio de uma família com vastas tradições musicais.
Aos 20 anos foi estudar composição e metodologia da história da música em Berlim e em 1911 conheceu em Paris Claude Debussy que lhe revela a estética do impressionismo. Volta a Portugal, em 1916, sendo nomeado professor no Conservatório de Lisboa, onde desempenha o cargo de subdirector entre 1919 e 1924.
Da sua obra musical, destacam-se a 4ª sinfonia e a sinfonia dramática “Manfredo”, que compôs ainda novo, mas que só recentemente foi descoberta.

Penso não ser por aqui

Sua Santidade, ontem, dispensou o ajoelhar dos Bispos e outras individualidades da hierarquia, para o cumprimento de despedida de uma cerimónia.

Sua Santidade, ontem, assinou uma "portaria(?)" ou algo semelhante, não como Bento XVI, mas como Joseph Ratzinger.

Quem sou eu para comentar estas duas atitudes, mas o que é certo é que deram sinal.

Com o devido respeito, e perdão, como católico que o quer ser mais, penso que não é por aqui que se começa uma reforma, e também não é por aqui que se deve seguir retirando rituais de que se pode ter complexos. Quem ajoelha fá-lo perante o representante de Deus na terra. Quem assina fá-lo com o Dom que lhe é conferido e aceite pela fé de quem o segue.

Há inícios de reforma mais importantes, nomeadamente no campo da tolerância e no inteligente e bom uso da Homilia, instrumentos fundamentais no campo do missionário, que acabamos, passivo ou activo, por ser todos nós.

Já dizia um ateu e filósofo (não sei se Diderot) "..quem será o ateu que não diz "meu Deus" na cabeçeira de sua Mãe moribunda.

Repito que nada sou para comentar atitudes ou actos de Sua Santidade, o Papa, e ainda também porque desconheço o contexto integral destas duas situações, mas seja como fôr. penso que nada tira à minha conclusão, ou necessidade prioritária.

Quem andar por esse País e essas aldeias e ouvir as homilias, sobretudo dos velhos, e coitados ainda tão sacrificados, sacerdotes terá que reflectir e concluir que isso não é chama, nem arde, sequer.

domingo, novembro 26, 2006

Sem título

A discussão sobre as questões "sindicais" dos militares vai animada, fazendo vir à liça camaradas que se tinham mantido em discreto silêncio, o que é bom.
No que respeita aos métodos de luta por direitos ou outros desideratos, é mais do que evidente que cada nova manifestação promovida pelas associações corresponde a um novo trambolhão dos militares na opinião pública, a nova onda de artigos de opinião, onde, a par de justos comentários, se misturam os maiores disparates ditos pelos mais conceituados comentadores da nossa praça.
Subjacente à problemática em causa existe, há anos, um problema de comunicação. Quando pela via institucional não há notícias, para as tropas os chefes não estão a fazer nada. Temos tido exemplos de CEM's que se esforçaram por manter uma informação regular e logo outros que acabaram com ela. Nos tempos que correm, cinquenta anos depois do termo relações públicas ter sido inventado e dos cursos de liderança ensinarem isto, a comunicação não funciona. Para a instituição militar o pessoal da reserva e da reforma não existe. Não só ninguém se lhes dirige, como não há meio instituido para o fazer. Será difícil usar as revistas, os sites dos Ramos, newsletters, cartas, intranet, etc.?
Como sempre, será preciso que cada militar saiba e acredite que o seu chefe está a pugnar pelos seus interesses, que o seu chefe máximo faz o mesmo junto do seu Ministro e, já agora, que o seu Ministro tenha algum pêso no Governo.
Isto é a teoria. Por outro lado é sabido que tem sido extremamente difícil aos CEM, nos últimos anos, tratarem destes assuntos de índole social e estatutária com o governo, devido às peculiares características do poder político, seus agentes e métodos de trabalho.
Resta dizer que existe também falta de comunicação do governo para com a sociedade civil. De facto, esta não sabe nada do que se passa na esfera da defesa e perduram as ideias do passado, mesmo nos cérebros que se queriam mais esclarecidos. Como é que se justifica que depois de terem sido aprovados os conceitos estratégicos, as missões, o dispositivo, a Estrutura de Forças e a lei de Programação Militar, venha um José Miguel Júdice, e outros do mesmo calibre, dizer que é preciso reduzir as F.A., vender património e ser igual à Irlanda? Andam distraídos ou é de propósito?

A caminho do antigamente

Teixeira dos Santos disse :
" Quem ataca a politica do Governo ataca os Portugueses "
Logo...
Os Partidos Politicos atacam os Portugueses e...
os Portugueses atacam-se uns aos outros .
Então...
Acabe-se com os Partidos Politicos e ensine-se o Povo
a não emitir opinião como era nos velhos tempos.
É o quase,quase...
" Orgulhosamente sós "

Bom dia OC!

D. Catarina Henriqueta de Bragança, filha de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, nasceu em Vila Viçosa no dia 26 de Novembro 1638.
Rainha consorte de Carlos II, rei de Inglaterra, dos Escoceses e da Irlanda, com quem casou em 23 de Abril de 1662, enlace que não foi barato para Portugal, pois custou as cidades de Bombaim e de Tânger, os direitos de livre comércio dos navios ingleses no Brasil e na Índia, para além de um elevado dote em açúcar, prata e jóias.
Rainha que nunca foi coroada por ser católica, mas que ensinou a protestante Inglaterra a comer em baixela de porcelana e a beber chá, e que até estendeu a sua influência ao outro lado do Atlântico onde ficou perpetuada no Queens novaiorquino.
Carlos II morreu em 1685 e D. Catarina de Bragança ainda se manteve em Inglaterra enquanto reinou o cunhado Jaime II, tendo regressado a Portugal em 1693. Mandou construir para sua residência o Palácio da Bemposta, também conhecido por Paço da Rainha, o qual, por Decreto de 9 de Dezembro de 1850, foi atribuído por D. Maria II à Escola do Exército.
D. Catarina de Bragança, que em Portugal ainda assumiu por breves períodos a regência do Reino (em 1701 e em 1705), morreu no dia 31 de Dezembro de 1705.

sábado, novembro 25, 2006

As Manifestações de Militares

Muito “barulho” e noticia tem proporcionado o recente “passeio” pela baixa lisboeta de militares. E também tenho ouvido muitas opiniões de que aos militares não assiste o direito, nem devem, manifestar-se publicamente. Para mim, isto está muito confuso...
Fui eu, e concerteza todos nós do OC (pelo menos) educados militarmente em que os Comandantes são os primeiros (e se calhar os únicos) que tem por obrigação defender os direitos e legítimos interesses dos seus subordinados. Calha que, em todos estes últimos anos em que tem havido profundas alterações da condição militar, verifico:
a- não ter ouvido um “suspiro publico” ou qualquer intervenção oficial das chefias sobre a matéria, explicando aos seus homens se está certo ou errado o caminho que as coisas levam;
b- que em privado, até os “estrelas”, vão dizendo que os políticos querem dar cabo das FA’s;
c- que, sobre o recente passeio dos militares, o Senhor 1º Ministro veio basear-se em posições dos CEM´s para justificar a sua ilegalidade. Em outros assuntos referentes aos militares não me recordo de recurso a eventuais posições dos Chefes (por exemplo, na necessidade do reequipamento);
d- que a Armada vai levantar rigoroso inquérito, para apurar quem andou a “passear”.

Da minha experiência pessoal, não posso deixar de referir:
- tendo prestado 4 anos de serviço nas então denominadas 1ª e 2ª Repartições do Pessoal sempre fui incentivado a, que na relação com os oficiais , sargentos e praças, para além da observância da lei e regras, ter em conta os interesses e anseios pessoais, única maneira de justificar a não existência de sindicatos de militares;
- depois de ter deixado o serviço activo, a relação de ligação que a Marinha proporciona ou mostra interesse, é um vazio.

Assim sendo, parece-me que, não será com as chefias que os militares poderão contar para defesa da sua condição militar. Ou seja, terão de se haver sózinhos. Melhor me disse um amigo: “As FA’s tem formalmente Chefes, mas que não são Comandantes” .

Será que os OC’s estrelados podem dar uma ajuda e explicar-me?

Bom dia OC!

No dia 25 de Novembro de 1845 nasceu na Póvoa de Varzim José Maria de Eça de Queiroz, filho natural do magistrado José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz, então delegado do procurador régio em Ponte de Lima, e de Carolina Augusta Pereira de Eça.
Viveu os primeiros anos em Vila do Conde, entregue aos cuidados de uma ama, e vai depois para casa dos avós paternos em Verdemilho, perto de Aveiro, onde vive até 1855, ano em que vai para casa dos pais no Porto e começa a estudar no colégio de Nossa Srª da Lapa, dirigido por Joaquim da Costa Ramalho, pai de Ramalho Ortigão.
Em 1861 matricula-se no primeiro ano da Faculdade de Direito de Coimbra, onde conhecerá, entre outros, Teófilo Braga e Antero de Quental, membros da chamada “Geração de Setenta”.
Termina a licenciatura em Direito em 1866 e vai para Lisboa onde, com pouco sucesso, tenta exercer advocacia. Muda-se no final desse ano para Évora para fundar e dirigir o jornal Distrito de Évora.
Regressa a Lisboa em 1867 e nos cinco anos seguintes aperfeiçoa a escrita publicando no Diário de Notícias o relato de uma viagem que fez ao Egipto e depois, em conjunto com Ramalho Ortigão, “O Mistério da Estrada de Sintra”, colaboração que prossegue em 1871 com o início da publicação de “As Farpas”.
Em 1872 Eça inicia a carreira diplomática, sendo nomeado cônsul de 1ª classe nas Antilhas espanholas, cargo que exerce em Havana, onde permanece dois anos.
Regressa à Europa em 1874, indo como cônsul para Newcastle-on-Tyne, no norte de Inglaterra. No ano seguinte publica ”O Crime do Padre Amaro”, em capítulos, na Revista Ocidental. Vem depois “O Primo Basílio” em 1878 e, já como cônsul em Bristol, escreve “O Mandarim” em 1880. Seguiram-se alguns anos em que se dedica a rever as obras que tinha anteriormente escrito, publicando depois “A Relíquia” em 1887. Em 1888 é a vez de “Os Maias” e da sua ida para Paris, seu último posto na carreira consular.
Eça de Queirós morreu em Neuilly-sur-Seine no dia 16 de Agosto de 1900. As últimas obras da sua vida literária foram “A Ilustre Casa de Ramires” e “A Cidade e as Serras”.

sexta-feira, novembro 24, 2006

Apertemos o cinto

Enquanto anda tudo distraído com os militares e o governo a ver se nos rapa mais uns míseros tostões, apareceram nestes dois dias notícias que revelam bem onde se estoira à tripa forra o tal dinheiro que não há. Aqui vai:
- CP falha pela oitava vez a promessa de ligação entre Lisboa e Porto em duas horas e meia.
Há já anos que há condições técnicas para os comboios pendulares o fazerem, só que a CP e REFER não se entendem quanto a horários e exploração da linha. Pergunta-se: Para que é que é preciso o TGV?
- Câmara de Lisboa aprova loteamento para terrenos onde pode passar o TGV! Isto provocou um aumento substancial e automático dos valores da eventual indemnização que o Estado possa vir a pagar por expropriação dos terrenos, que , entretanto, já são todos propriedade de um pato bravo qualquer.
- Aeroporto da Ota vai ficar mais caro do que o previsto. Olha que novidade! Só que desta vez confessam à partida que o número de passageiros previstos é maior do que o inicialmente pensado e que o lay out dos acessos ferroviários e rodoviários só agora é conhecido.

Não vale a pena comentar; só sublinhar que a culpa é dos funcionários públicos e dos militares.

Ao meu amigo Manel

Mona Lisa del Giocondo, a beleza das belezas, o mistério da mulher.
Oferta ao meu amigo Manel para que se deixe de belezas impressionistas e sonhos numa noite de Verão.
Esta é a beleza mediterrânica, tout court...
E desta vez poderei invocar mais uma fábula de gatos, esta "made in USA":
Uma gata quente no zinco do telhado...

Bom dia OC!

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
 Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão, o autor desta bela “Lágrima de Preta” e da “Pedra Filosofal” que marcou a nossa juventude, nasceu há 100 anos.
Professor, pedagogo e historiador da ciência, Rómulo de Carvalho licenciou-se em Físico-Químicas, em 1931, na Universidade do Porto. Começou por estagiar no liceu Pedro Nunes e depois ensina durante 14 anos no liceu Camões. Vai para Coimbra onde permanece oito anos no liceu D. João III, regressando depois a Lisboa, ao liceu Pedro Nunes.
Embora tenha escrito as primeiras poesias aos 5 anos, só aos 50 é que publica o primeiro livro de poemas — “Movimento Perpétuo” —, onde aparece a “Pedra Filosofal”.
António Gedeão morreu em Lisboa no dia 19 de Fevereiro 1997.

OLYMPIA


Eu nem quero acreditar que não fizeram click na oportunidade tecnica que o Jota deu e cultural que eu , humildemente , vos proporcionei , apresentando a "Olympia" de Manet.

Vejam aqueles olhos , dominando o "mundo" e a maravilhosa maneira de pintar o "parado".

Tive hoje oportunidade de ver um maravilhoso óleo , de tamanho pequeno , mas fabuloso , representando uma Senhora a passear no inverno , junto de uma casa.

É de Ernesto Condeixa .....Um espanto

quinta-feira, novembro 23, 2006

Falta o Jota mas não falte a efeméride


Afonso X, o Sábio
Monarca, nascido em 1221, em Toledo, e falecido em 1284, em Sevilha, foi, a partir de 1252, Rei de Castela e de Leão. A sua corte, ponto de encontro de poetas galego-portugueses e provençais, constituiu um importante foco de irradiação cultural na Península Ibérica. Apesar de não ter sido bem sucedido como político, era, todavia, extraordinariamente culto e foi um estudioso admirável. Versado nas ciências naturais, na jurisprudência e nas línguas clássicas, escreveu diversas obras marcantes, entre as quais se destacam: Las Siete Partidas (codificação de leis, obra jurídica que durante séculos constituiu o núcleo mais importante da legislação espanhola); General Estoria e Cronica General de España (ponto de referência para numerosas refundições, adaptações e continuações); e Libros del saber de Astronomia, Libro complido en los judizios de las estrellas e Lapidario (estudos científicos que exerceram muita influência na cultura astronómica da Península e na educação técnica dos navegadores portugueses). Este extenso labor literário foi também o ponto de chegada das suas preocupações como governante: ao dotar a nação de uma sistematização histórica e jurídica permitiu a convivência das culturas cristã, árabe e hebraica, e, por consequência, um intercâmbio de conhecimentos até então desconhecidos. Ao mesmo tempo, a figura de Afonso X está no centro de uma intensa actividade poética de que é simultaneamente patrono e autor. Exímio autor de cantigas de amor e cantigas de escárnio e maldizer, a lírica de Afonso X está presente nos Cancioneiros da Biblioteca Nacional e da Vaticana . Além da lírica profana, Afonso X organizou o único cancioneiro religioso galego-português, composto em louvor da Virgem, a colectânea Cantigas de Santa Maria.
Obras editadas pelo autor:
Cantigas de Santa Maria
Crónica General de España
referenciar documento
Afonso X, o Sábio. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1

Manifestações de Militares

Na sequência do meu último texto sobre o assunto em epígrafe, não resisti a incluir uma fotografia da manifestação ocorrida no ano passado, com os "militares" atrás das saias das mulheres.
Aproveito a oportunidade para manifestar (eu também me manifesto, de vez em quando) o prazer de constatar a discussão que iniciei sobre um assunto de importância fundamental para a Instituição Militar.

HEROIS DE TROIA

Este cavalheiro fez uma entrevista a Durão Barroso, que começou à saída de casa, às 0700AM em Bruxelas.
Filmam a casa, a entrada da rua e pergunta este:
Então o Senhor não tem segurança?

Barroso fica aflito e este insiste:

Então não tem segurança???

E assim se tornou público que o Presidente da União Europeia vive numa casa (filmada) sem segurança !!!!!!!!!

Espertos, estes que têm a mania que sabem tudo!!!!!

Quem representa quem, ou a fábula do gato.

Acabei de ouvir duas personagens a defenderem os meus direitos de oficial na Reserva e futuramente na reforma e rejuvenesci!
Quem eram os tribunos?
Um, o comandante Torres, oficial SE, que eu conheço da Escola de Comunicações quando lá fui Director, e que foi depois meu subordinado na ERN Nunes Ribeiro; outro é o inefável sr. Filipe, deputado do PCP.
E voltei trinta anos atrás quando as vastas manifestações militares e sindicais eram como a fábula do gato: "rabo escondido com o gato de fora"...
Aliás os lideres sindicais são os mesmos de esses tempos, o sr Filipe também e todos nós ainda sabemos a cartilha que foi ensinada e lida por uns, apreendida por outros e rejeitada por quase todos, mas os que apreenderam foi de tal modo que ainda mantêm a entoação, a postura e o discurso.
De modo que embora teóricamente não dê razão ao meu amigo Jorge, dou a mão á palmatória e digo-lhe que também não me sinto representado por neo-SUVs, mesmo que aggiornatos!
E com esta me vou após ter apanhado mais um rabo com o gato de fora...

ONU, a Imoral Demissão

Acabei de ler, na Visão saída hoje, um ensaio com este título, da autoria de Pedro Jordão, Presidente do Centro de Estudos Internacionais e membro do International Institute for Strategic Studies (Londres).

Trata da cumplicidade (chamando os bois pelos nomes) da ONU, por omissão, em massacres levados a cabo em regiões onde exerce missões de "manutenção de paz".

Considero recomendável a sua leitura, até porque nós, militares portugueses, temos estado envolvidos nesse tipo de missões.

Um abraço,


Só hoje resolvi um problema técnico que me tem impedido de participar.
Quero dizer que sobre as associações de militares, no essencial, concordaria com o Beirão Reis não fora a realidade histórica de terem sido os chefes militares que se demitiram da posição tradicional para se tornarem meramente "operacionais" e passaram a "chatice" do "bem estar" para a tutela. É aí que tem origem a Lei Orgânica 3/2001, de 29 de Agosto.
Obviamente que não concordo com as "palhaçadas" que tem vindo a ser promovidas e das quais a maior associação, a ASMIR, tem estado afastada. No entanto tem-se feito um permanente trabalho reivindicativo junto do Governo e dos outros orgãos de soberania.
Como os camaradas sabem a legislação militar é infelizmente complexa, por vezes incoerente, desajustada da realidade e presta-se à sevicia da ignorância, da má vontade, da mesquinhês, etc.
Exemplo recente é o despacho do Ministro das Finanças que, dizem, terá saido ontem"dando razão aos militares". A existir é tão só mais uma prova da falta de autoridade do Governo sobre a Caixa Geral de Aposentações pois precisa de fazer um despacho para pôr na ordem um chefe de divisão que tem vindo a permitir-se fazer interpretações restritivas das recentes alterações ao EMFAR.
A questão central das reivindicações é tão só o persistente imcumprimento por todos os Governos da legislação que está em vigor. Foi agora editado um livro com noventa e cinco páginas para esclarecer quem o quizer ser. Os associados da ASMIR e AOFA já o devem ter recebido. Os camaradas que não são associados podem pedir emprestado e ler com proveito.

Entretanto junto a fotografia de dois camaradas reivindicando que julgo serão do nosso curso mas não consigo reconhecer.

ESCLARECER

PAVEL , Amigo.

Esclarece lá bem o pessoal , em très linhas , o

que nós , OC , temos a reivindicar , e , claro , que

seja justo , razoável e não ridículo.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Charles de Gaulle
Militar e estadista francês nascido em 1890 e falecido em 1970. Em Londres, organizou a Resistência francesa na luta contra os nazis (1940-1944); após a vitória dos Aliados, foi chefe do governo provisório de 1944 a 1946. Em 1958, face à crise da Argélia, volta ao poder; adopta um sistema presidencial, mudando a Constituição e fundando a V República Francesa, de que foi o primeiro presidente. Maio de 68 surgiu como uma oposição por parte da juventude e das forças sociais face ao conservadorismo do regime. De Gaulle reprimiu violentamente esta manifestação, conseguindo vencer as eleições desse mesmo ano. Renunciou todavia ao cargo em 1969, quando a sua política em relação à regionalização e à reforma do Senado foi derrotada em referendo.

Kennedy


Por coincidência, fiz ontem um exercício de retrato com aguadas a partir de uma fotografia e saiu o que se pode ver aqui ao lado. Fica aqui como homenagem ao homem e para os curiosos ficarem a saber em que é que eu gasto o meu tempo.

Bom dia OC!

John Kennedy foi assassinado em Dallas no dia 22 de Novembro de 1963.
O 35º Presidente dos Estados-Unidos da América terminava desta forma abrupta 2 anos e 10 meses de um mandato que deixou marcas na história da 2ª metade do século XX. Entre outros, merece ser mencionado o fiasco da Baía dos Porcos, o muro de Berlim, a crise dos mísseis de Cuba, o envolvimento dos EUA no Vietname e o reforço do programa espacial americano que levou o homem à Lua em Julho de 1969.
John Fitzgerald Kennedy nasceu em 29 de Maio de 1917 em Brookline, no Massachusetts.

Sur la Plage, Édouard Manet, 1873, Musée d'Orsay, Paris

terça-feira, novembro 21, 2006

OLYMPIA

Édouard Manet, 1863, óleo s/ tela, Musée d'Orsay, Paris
Dizem que foi este quadro, sobretudo o poderoso olhar de Olympia para o mundo, que convenceu Paul Gauguin a trocar a bolsa e a sociedade financeira, pela pintura.
Disse isto quase na hora da morte, na longínqua ilha, cego e cheio de sifilis, a recordar aquele perturbante olhar.

Estava à espera de melhor oportunidade para meter num “post” a tua Olympia. Como te adiantaste, só me restou pôr aqui uma imagem maior (que ainda poderão ampliar se “clicarem” nela) para que todos possam vê-la como merece.
Um abraço, J.

ÁTENÇÃO MONARQUICOS, NEO-MONÁRQUICOS E OUTROS



AVISO

Amanhã a cidadã da Républica Portuguesa Isabel Herédia de Bragança completará 40 Anos.
Chama-se a atenção aos seus subditos para festejarem.
Os vulgares cidadãos são convidados a associarem-se à natural alegria dos subditos.

Fantasmas e "papões"


No seguimento deste "post" do JBR tenho a dizer que, no essencial, concordo com ele … há um contrato, estabelecido em boa fé, que está a ser quebrado e atropelado há já tempo demais. É minha opinião que enquanto se mantiver o actual sistema de escolha e nomeação dos chefes militares, a única arma poderosa à disposição do CEMA é a demissão, e para ser efectiva era necessário que o outro a seguir também se demitisse, e o outro, e o outro … um cenário que não me parece previsível. Por conseguinte, a maneira de defender os parcos direitos que nos restam é através de formas alternativas … com todas as suas virtudes e todos os seus defeitos. E não vale a pena agitar e trazer à baila fantasmas e “papões” … o tempo das “criancinhas ao pequeno almoço” já lá vai!!!

Bom dia OC!…

… em especial para o Nunes da Cruz (mais um OCeano nascido em Novembro), para quem vai um grande abraço de parabéns!
Dois séculos e meio antes do nosso “Penico” (ou quase), Voltaire nascia em Châtenay no dia 21 de Novembro de 1694.
De seu nome verdadeiro François Marie Arouet, Voltaire foi uma das figuras mais influentes da sua época. Educado no colégio de Jesuítas Louis-le-Grand, foi um brilhante estudante de retórica e de filosofia, mas cedo se declara um livre pensador.
Poeta ensaísta, dramaturgo, filósofo e historiador, Voltaire deixou uma vastíssima obra onde pontuam o “Dicionário Filosófico” e as novelas “Zadig” e “Cândido” (nesta última, escrita em 1759, bem como no “Poema sobre o desastre de Lisboa”, é interessante constatar o impacto que teve em Voltaire o terramoto de 1755).
Voltaire morreu em Paris no dia 30 de Maio de 1778.

SÓ NÃO PODE SER......

Sub-Secretário de Estado de Marcelo Caetano (que só tem de mal por permanente tentativa de esconder), até todos os tachos do bloco central num serviço dito público, viu a sua reforma (quantas terá???) doirada, óbviamente, no sector privado.

Ajudou a acabar com a última Aliança Democrática, sua área política (') e agora dizem que os banqueiros estão fartos dele.

De facto não presta!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, novembro 20, 2006

Ainda em 20de Novembro

Convenção dos Direitos da Criança


A Convenção dos Direitos da Criança é o mais ratificado de todos os tratados sobre direitos humanos. O seu esboço foi iniciado em 1979, no Ano Internacional da Criança, por um grupo estabelecido pela Comissão dos Direitos Humanos.
O tratado resultante desta Convenção foi aceite por unanimidade e adoptado pela Assembleia Geral das Nações Unidas de 20 de Novembro de 1989, estando tudo pronto para a sua assinatura a 26 de Janeiro de 1990. Nesse dia, 61 nações assinaram este documento, mas só passados alguns meses, após se ter efectuado o número de ratificações por Estados exigido pelos estatutos da ONU, a Convenção teve força legal. Acabou por entrar em vigor a 2 de Setembro de 1990, com grande adesão a nível mundial (mais de 140 países assinaram-na e mais de 80 ratificaram-na; Portugal ratificou-a a 21 de Setembro de 1990).
A Convenção dos Direitos da Criança constitui o mais completo (54 artigos) e importante documento sobre os direitos de todos os seres humanos com menos de 18 anos. Este tratado veio substituir a concepção tradicional de protecção pelo conceito de participação, reconhecendo à criança direitos semelhantes aos do adulto: direitos civis e liberdades; ambiente familiar e aconselhamento parental; cuidados básicos como a saúde e o bem estar; e educação e lazer. Prevê ainda algumas medidas especiais em casos de guerra, situações em que as crianças estejam em conflito com a lei, situações de exploração e situações em que as crianças pertençam a um grupo minoritário ou indígena.
A Declaração dos Direitos da Criança já existente consistia simplesmente numa enumeração de princípios, sem valor jurídico. A Convenção, pelo contrário, tem força de lei, comprometendo-se os governos que a ratificaram a permitir às crianças o desenvolvimento das suas capacidades sem fome, pobreza, violência, negligência ou outras injustiças e dificuldades, respeitando simultaneamente os seus direitos civis, económicos, sociais, culturais e políticos. Desta forma, o documento veio permitir que se encarasse, pela primeira vez, a criança como um ser titular de direitos e liberdades fundamentais.
Em 1991 a UNICEF decidiu que todos os programas a implementar deveriam reflectir os princípios da Convenção que passaria a servir de ponto de referência, independentemente de um país a ter ratificado ou não. A Convenção deverá apresentar-se como um modelo standard de consenso universal que não poderá ser desagregada completamente por nenhum país.
A 1 de Junho, comemora-se o Dia Mundial da Criança e, a 20 de Novembro, o Dia dos Direitos Internacionais da Criança.



CUIDADO:::::::::

Eu não sei o que andam a fazer os Chefes militares , mas se deixam tudo rolar nas mãos do Governo , e se põe sentados "à espera de ordens" , creio que se pode agudizar bastante o que já avançou demais.
Repito que a "minha Associação é a Marinha e o meu Presidente é o CEMA".

Mas a caravana vai avançando, com outras Associações, que não a minha, e outro Presidente, que não o meu, mas as pessoas não sabem disso.

Cuidado

Vencimentos na Administração pública

Dando volta a uns papéis antigos e mal arrumados, encontrei o gráfico que a seguir reproduzo, que me chegou às mãos há 3 ou 4 anos atrás e de que já não recordo a origem.


Como se pode ver, estão representadas algumas categorias de quatro classes profissionais da Administração Pública (Docentes, Magistrados, Funcionários Públicos e Militares) que auferiam sensivelmente o mesmo vencimento até 1988. A partir desse ano, o leque salarial entre essas categorias expandiu-se notoriamente, em desfavor dos militares.

O silêncio em que isto se fez foi gritante e atribuo-o a uma de duas razões:
1 - Ou os militares estavam privilegiados e o poder instituido procurou estabelecer uma situação de maior justiça relativa fazendo os vencimentos dos militares "marcar passo",
2 - Ou, quem tinha a função (e o dever) de impedir que isso tivesse acontecido distraiu-se, não quis ou não poude evitá-lo, sem que daí tivessem resultado quaisquer consequências visíveis aos olhos dos interessados.

Não parece que a partir de 2002, último ano referido no gráfico, a situação tenha evoluido favoravelmente para os militares.

Assim, quem jurou defender a Pátria até ao sacrifício da própria vida, chegou a esta situação em matéria de vencimentos (para não falar de outras que agora não vêm ao caso).

Bom dia OC!

Em 20 de Novembro de 1945 teve início o Julgamento de Nuremberga que decorreu até 1 de Outubro de 1946.
No principal processo de Nuremberga foram julgados 24 dos mais importantes dirigentes nazis, entre os quais Keitel, comandante da Wehrmacht; Dönitz, comandante da Kriegsmarine a partir de 1943 e sucessor de Hitler depois do seu suicídio; Hermann Göring, comandante da Luftwaffe; von Ribbentrop, Ministro dos Negócios Estrangeiros e o favorito de Hitler, Albert Speer.

Pinken in de branding, Hendrik Willem Mesdag, 1880

domingo, novembro 19, 2006

HEROIS DE TROIA


Este Amigo, que por sinal é um sujeito porreiro, numa flash interview à Sábado, revelou uma das suas enormes preocupações, que quase o deixam sem dormir....

Os jovens licenciados sem emprego...


Oh , Engº e Dr. Angelo Correia. Então começe a dar o exemplo e divida alguns dos seus 58 (?) lugares com alguém...., não será Camarada?

Bom dia OC!

No dia 19 de Novembro de 1990, 22 países membros da NATO e do Pacto de Varsóvia assinaram em Paris o Tratado sobre Forças Convencionais na Europa (Tratado CFE). Ficavam para trás quase 45 anos de Guerra Fria. O Pacto de Varsóvia seria oficialmente dissolvido em 1 de Julho de 1991 e seis meses depois, em 25 de Dezembro de 1991, acabava a União Soviética.

PORQUE NÃO SOU, NEM NECESSITO DE SER, SINDICALIZADO

Porque não sou nem funcionário, nem empregado por conta doutrem, com ou sem contrato a prazo.

O meu contrato de trabalho foi celebrado com a Pátria, no dia 9 de Novembro de 1965, testemunhado por uma ou duas centenas de pessoas (nem contei quantas), sendo o respectivo conteúdo extremamente simples, directo e definitivo:

“JURO DEFENDER A PÁTRIA E AS SUAS INSTITUIÇÕES (……………), MESMO COM SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA.”

E quem zelou para que eu cumprisse o contrato foi sempre o meu Comandante (o Almirante Chefe do Estado Maior da Armada) que, por seu lado, sempre se empenhou também em zelar, porque sabia, queria e podia, que eu tivesse, em todos os momentos, condições para cumprir a minha parte, confiante que a Pátria não deixaria de cuidar da minha família (se tal tivesse sido necessário) ou de mim, após o período de missão estatutariamente estabelecido, sem que me fosse necessário, para viver com dignidade, obrigar-me a servir outros patrões (empregando-me, talvez, como segurança em clubes nocturnos ou de dirigentes desportivos ou ainda como marinheiro de velhos cacilheiros).

E se o meu Comandante não se preocupa, agora, em fazê-lo por mim, sexagenário com capacidades reduzidas (o que não acredito), fá-lo-á seguramente por todos aqueles que continuam a cumprir o seu “Contrato”.

E não serão os pseudo sindicatos dos militares que substituirão o meu Comandante na defesa intransigente das minhas legítimas aspirações. Peço aqui vénia ao Manel para transcrever a sua afirmação, no passado dia 17: “A minha Associação devia ser a Marinha e o meu Presidente o CEMA”. Poderão, quando muito contribuir para o procurar desacreditar.

E se, na mais improvável das hipóteses, o meu Comandante não o souber, ou não o quiser, ou não o puder fazer… então que se demita!

E, se calhar tudo o que aqui escrevi, não faz qualquer sentido! Eu que, em miudo, era dar e levar e nunca me escondi atrás das saias da minha Mãe, passei pela vergonha, o ano passado, de comprovar que militares houve que se esconderam atrás das saias das suas mulheres! Ao que chegamos!
Oh! Apagada e vil tristeza

sábado, novembro 18, 2006

COISAS A VER ; LER; OUVIR; PROVAR 7

Supermercado Tradicional

largo Amália Rodrigues

Edificio Junta freguesia Estoril

Excelente.

Talvez melhor, ou mesmo nível, da mercearia Saloio, no Estoril, no cimo da rua da pastelaria Garrett (o melhor bolo rei do Mundo e quem sabe da Europa, como diria o velho "capitão" João Pinto, o melhor defesa direito do Planeta)

Por falar em luz ...

... que tal esta fotografia que recebi, já não sei de quem, pela Net. Dizem que é lá para os lados do Pólo Norte, a Lua com o Sol por baixo. É, pelo menos, surpreendente. Será montagem?

Faça-se a luz



Já que anda tudo por aí às escuras a apalpar o terreno (e em consequência já vai havendo encontrões), faça-se um pouco de luz, mesmo que difusa.
Por hoje, ficamos a dever a iluminação a Grimshaw. O quadro chama-se The Lighthouse at Scarborough e foi pintado em 1877.

A voz das minorias étnicas


Pois é meus amigos chegou finalmente a vez das minorias étnicas se pronunciarem, o que já não era sem tempo...abaixo o racismo!!
Ora vejam lá que ao vasculhar as profundezas da minha "tabanca" encontrei as lindas imagens que junto em anexo, uma das quais representa os "meninos" ao entrarem para a escola e que suponho ainda não ter sido apresentada neste blog mas, caso tal não corresponda à verdade, não levem a mal pois nesta fase do campeonato começa a haver a tendência para se repetir muitas vezes as mesmas coisas...




Bom dia OC!…

… e um abraço ao Barbosa e ao Fuzeta que não deixaram o curso sem as devidas saudações diárias.
Espero que continuem, mesmo nos dias em que não faço “greve”.
Hoje, o melhor que encontrei para evocar é o episódio em que Guilherme Tell teve que atingir com uma seta a maçã colocada sobre a cabeça do filho, o qual terá ocorrido no dia 18 de Novembro de 1307.
Graças a este feito, que não é mais do que uma lenda, Guilherme Tell foi elevado pela Suíça à categoria de herói nacional e símbolo da libertação do império dos Habsburgos. Embora a lenda date do início do século XIV, a sua popularidade cresceu sobretudo depois de Schiller ter escrito em 1804 a peça “Guilherme Tell”, que mais tarde inspirou também a ópera de Gioacchino Rossini estreada em 1829.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Experiência

HEROIS DE TROIA


Falou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!?????????????????????

O Soldado (unknown soldier) da Batalha , já cancelou a ameaça de apagar a chama

Boa Noite OC. Já agora...

Já que o Jota não está e no seguimento do Nuno aí vai uma efeméride :

Marechal Saldanha

Militar e político, uma personalidade marcante da vida política portuguesa da sua época, João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Doun, 9.º filho dos primeiros condes de Rio Maior, era neto, pelo lado materno, do Marquês de Pombal. Nasceu em Lisboa, a 17 de Novembro de 1790, e faleceu em Londres, a 21 de Novembro de 1876. Em 1805 matriculou-se na Academia Militar e dois anos depois era já capitão. Lutou nas guerras peninsulares nas batalhas contra as Invasões Francesas do Buçaco (1810), Arapiles (1812), Vitória (1813) e Nive (1813).
Foi depois servir para o Brasil, onde, em 1821, foi nomeado capitão-geral do Rio Grande do Sul. Após a independência do Brasil regressou a Portugal. Tornou-se apologista do Liberalismo, quando Governador das Armas do Porto. Em 1827 fez grande pressão política para impor o juramento da Carta Constitucional e nesse mesmo ano foi nomeado Conde. Um ano após ter sido nomeado ministro de Guerra, partiu para Inglaterra (1828). Tornou-se numa das figuras mais emblemáticas das guerras liberais, merecendo destaque a sua acção no cerco do Porto e na Regeneração. Perante os êxitos militares do Conde Saldanha na batalha de Almoster, D. Pedro IV fê-lo chefe do Estado-Maior do Exército, em 1833. Um ano depois do reconhecimento das suas façanhas foi nomeado Marquês.
Envolvido nas lutas políticas na fase de consolidação do regime constitucional e após uma revolta falhada, conhecida por "revolta dos Marechais", seguiu, em 1837, para o exílio. Foi mais tarde nomeado embaixador em Londres, Viena e Madrid. Em 1846, quando começou a chefiar o governo, foi nomeado Duque, apesar da forte oposição e de ter sobrevivido politicamente à Maria da Fonte e à Patuleia, sempre com o apoio da rainha D. Maria II. Em 1857 voltou a presidir ao governo. Regressou a Londres como embaixador, em 1870, mas pouco tempo depois viria a falecer em 1876.

Boa Tarde OC


Hoje o Jota faltou. Não tendo um almanaque de efemérides nem querendo ocupar o lugar que lhe pertence, mostro antes aqui Bush na Ásia. Agora já pode dizer " Quando eu estive no Viet Nam...".

PROVOCATÒRIA

Porque é que o nosso blog tem um link para a "Presidência da Republica" e não tem também outro para a "Causa Real"??

Finalmente consegui

Caríssimos
Com a preciosa ajuda do Luis Silva Nunes (Professor , Doutor, etc. em informática, julgo estar apto a colaborar . Esta vai para experiência
Temes

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