Aviso aos navegantes

Tal como o Silva Nunes comunicou na onda “MUDANÇA DE BLOGUES”, foi criado um novo blogue, o “Água aberta … no OCeano II” cujo endereço é: http://blogueoc.blogspot.com/.

Este velho “Água aberta … no OCeano” congelou. Será mantido apenas como “arquivo”.

quarta-feira, maio 31, 2006

Modernices

Submarino no Tejo


Para ampliar, "clicar" na fotografia

Não, não é dos nossos. Este é francês. Os nossos parece que "deslizaram".

A partida para Timor

Conforme a imprensa de hoje, o contingente da GNR parte de madrugada para Timor, havendo hoje uma cerimónia de despedida frente à Torre de Belém com a presença de 3 Ministros 3. São eles o MAI, o MNE e o MDN(?).
Porquê este show off ? Vão para a guerra? É novamente o desígnio nacional?
Deviamos era agir pianinho porque os revoltosos são militares e polícias formados por nós... e andam com as nossas fardas! Talvez não fiquemos bem nesta fotografia.

Pequena revista da imprensa (31 de Maio)

PÚBLICO
(1ª pág. e pág. 2 a 4) Xanana adopta medidas de emergência e assume pastas da Defesa e Segurança.
(1ª pág. e págs. 20 e 21) Formação – Rede de certificação de adultos vai duplicar.
(pág. 10) Governo simplifica imigração mas mantém restrições.
(pág. 12 e 13) Roteiro da Inclusão – Presidente diz que não tem pactos, mas sim um “compromisso cívico”.
(pág. 14) Amado usa LPM para obrigar ramos a fazer compras em conjunto.
(pág. 36) Endividamento externo é insustentável, alerta Conselho Económico e Social.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
(págs. 1, 5 e 6) Cavaco Silva aposta nos imigrantes para combater desertificação.
(pág. 8) Forças armadas – Ensino e formação militares vão ser reconhecidos por organismos civis.
DIÁRIO ECONÓMICO
(1ª pág. e pág. 11) Para cumprir défice público, Lei de programação militar adia investimentos previstos para esta legislatura.
(pág. 8) Vistos recusados pelo Tribunal de Contas às câmaras quase duplicam. Cerca de 5% dos pedidos de visto prévio feitos pelas autarquias ao TC até Maio deste ano foram rejeitados.
(pág. 34) Azevedo Soares acusa Lino de projectos megalómanos.
JORNAL DE NEGÓCIOS
(1º pág. e pág. 48 e Editorial) Lisboa – Câmara prepara “terramoto na baixa”.

Atribuição do PREMIO "CONDE de ABRANHOS"

Como profundo admirador de Eça e também da "Ramalhal figura" proponho que seja atribuido pelo nosso blog o prémio "Conde de Abranhos" à figura publica que melhor, semanalmente, preencha as condições de provincianismo, oportunismo e actuação rídicula e a quem seja lógicamente atribuida a inclusão imediata no grupo "Poucos, Maus e profundamente Ridiculos"( escala PMpR).
Para tal acontecer, cada um de nós, interessados nesta proposta, proporá até cada 5ª Feira um ou mais nomes, justificando.
Esses nomes entrarão na escala PMpR. O mais votado será o "Abranhos" da semana.
Atenção : Não queremos partidarismos, queremos sómente analistas desapiedados.
Na sexta feira votaremos neste blog e o vencedor será proclamado, tendo como prémio : "Um não convite para almoço no Clube Militar Naval, na mesa das terças feiras".
De acordo?
Espero adesões em forma de comentário.

Entrando no Blog

Por motivos poderosos não pude ir à aula magna sobre como escrever no Blog. Portanto voltei à E.N. e copiei por uma cábula feita pelo Jota. A ver se dá...

Bom dia OC!

Em 31 de Maio de 1469 nasceu em Alcochete D. Manuel, que veio a ser o décimo quarto rei de Portugal.
Ao que reza a história, D. Manuel I foi cognominado de O Venturoso, O Bem-Aventurado ou O Afortunado, pelos eventos felizes que ocorreram no seu reinado. No entanto, mesmo antes de começar a reinar foi bafejado pela sorte. Embora sendo o nono filho do Infante D. Fernando e de D. Brites, sucedeu ao seu primo direito D. João II que, depois da morte do único filho legítimo, o Infante D. Afonso, e não tendo conseguido legitimar o seu filho bastardo D. Jorge, o adoptou como filho, designando-o seu sucessor.
Subiu ao trono em 25 de Outubro de 1495. Três anos depois Vasco da Gama descobre o caminho marítimo para a Índia e, em 1500, Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil. D. Manuel I pôde assim colher os frutos do empreendimento lançado pelo seu antecessor, embora tendo o mérito de não se afastar da linha traçada por D. João II.
Faltou-lhe no entanto a clarividência necessária para resistir às pressões de Castela e da Igreja e, em 1496, expulsou os judeus. Mas, como estes tinham dinheiro e conhecimentos necessários para os descobrimentos, procurou compensar o erro permitindo a sua conversão ao cristianismo. Contudo, em 1506 não soube ou não quis evitar o massacre que em Lisboa vitimou mais de 4.000 judeus.
D. Manuel I morreu em Lisboa a 13 de Dezembro de 1521.
Podem consultar as páginas que lhe são dedicadas no Portal da História e na Wikipédia, para o que deixo as respectivas ligações.
D. Manuel I
D. Manuel I, rei de Portugal, Biblioteca Nacional,
in Livro primeiro das Ordenações, Ioham Pedro Bonhomini, 1514.

Ai, Dr. SAMPAIO

TIMOR

A GNR, só (?) para Timor?

O que interessa é a ONU, a IS, NÓS (os que sabemos do mundo, da democracia, e da vida).

Forças Armadas só servem para a malta dizer mal, cortar nas regalias e ter um General com guarda-chuva ao serviço.

O lambe botas do PREC foi uma chatisse, pá.

Agora está-se a ver.

É o povo, o Governo, o Presidente de Timor que quer os Militares Portugueses.
Não querem o Sr. António Costa e muito menos as sua apreciações.
E a CPLP? Já lá iremos, amanhã.

terça-feira, maio 30, 2006

VERA ALOÉ

Este Camarada vai ter uma estátua no Intendente. Ou melhor, um busto.

É que a sua Inteligência, o seu Bom Senso, a sua Oportunidade de intervenção e o seu Conhecimento do protocolo de Estado, exigem o reconhecimento público.

Só uma cabeça como Vera, descobre o CEMGFA, lá no meio da confusão, só um Jardim de flores silvestres enfia com uns Almirantes e Generais de 4 estrelas depois de rosas em botão e só um Valente como este, que defrontou o Anticristo, ajoelha Cardeais, Bispos, Arcebispos e uma história.

O busto no Intendente, justo e desejado, servirá sobretudo para a população do local ver como quando há estímulo o orgão se vem....

Pequena revista da imprensa (30 de Maio)

DIÁRIO DE NOTÍCIAS
(1ª pág. e pág. 18) Ministra traça quadro negro das escolas. Maria de Lurdes Rodrigues acusa professores de não estarem preocupados com o sucesso dos alunos.
(1ª pág. e págs. 2, 3 e Editorial) Roteiro do Presidente – Cavaco, o “ouvidor”, pede mobilização de todos no combate contra a exclusão.
(1ª pág. e págs. 12 a 14) Timor – Portugal antecipa para quinta-feira envio da GNR para Dili.
(pág. 4 Econ.) Finanças Locais – azedado processo negocial com autarquias.
JORNAL DE NOTÍCIAS
(págs. 1 e 6) Cavaco apela ao Litoral para ajudar a combater exclusão no Interior.
CORREIO DA MANHÃ
(manchete, págs. 4 e 5) Força Aérea perde mil e cem milhões. Só a Marinha ganha na proposta do Governo: 191 milhões. Exército perde 412.
(pág. 17) Banco de Portugal – último dia para devolver papel-moeda. Notas de 20 escudos valem 2,7 milhões.
DIÁRIO ECONÓMICO
(1ª pág. e pág. 6) Governo dispensa primeiros funcionários. O Ministério da Agricultura vai transferir duas centenas de funcionários para o quadro de supranumerários da Função Pública.
(pág. 7) Salários dos chefes vão depender dos custos. Quanto mais conseguirem poupar no funcionamento e no pessoal, maior será o salário dos dirigentes da Função Pública.
(pág. 33) Governo quer certificar militares com 12º ano. Sócrates, ministros da Defesa e educação anunciam programa.

"SÍTIO" DO "OC"

Ao pessoal com atribuições na matéria: como vão esses trabalhos?

As fotos, à entrada na EN e a mais actualizada, já estão encomendadas. Vamos ver se a "Organização" responde célere.

Bom dia OC!

Magalhães Lima
Sebastião de Magalhães Lima nasceu no Rio de Janeiro em 30 de Maio de 1851, tendo vindo para Portugal aos 6 anos.
Em 1875 formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, foi escritor, tribuno e jornalista. Fundou o jornal “Commercio de Portugal” em 1879 e dois anos mais tarde fundou o nosso conhecido “Século” que sobreviveu até 1978.
Sebastião de Magalhães Lima morreu em Lisboa no dia 7 de Dezembro de 1928.
Deixo a ligação para um artigo relativo a Magalhães Lima no Dicionário histórico de Portugal.

segunda-feira, maio 29, 2006

Para assinalar ...


... as 10.000 visitas ao nosso "Água aberta ... no OCeano".

Bermuda


A imagem do Silva Nunes é do Carlton Beach Hotel, na Bermuda. Este bilhete postal mostra-o em pormenor. Confirmo que houve uma noite de limbo e "murshmellows".
Tenho outros trunfos na manga para mostrar.

Pequena revista da imprensa (29 de Maio)

DIÁRIO DE NOTÍCIAS
(pág. 1 e 18) Área construída subiu 42% em década e meia.
(pág. 5) Todos com Cavaco no ‘Roteiro para a Inclusão’ – Presidente inicia visitas pelo País.
(pág. 6) Entrevista a Paulo Morais: Políticos portugueses “são marionetas ao serviço de interesses obscuros”. A maioria dos partidos e da vida partidária é financiada por empreiteiros e imobiliárias”.
(págs. 1, 2 a 5 economia) Custos da energia renovável ainda são elevados – não resolvem o problema de abastecimento sozinhas, mas são um contributo.
PÚBLICO
(pág. 1 e 36) Governo prepara sanções para câmaras despesistas.
JORNAL DE NOTÍCIAS
(1ª pág. e pág. 5) Bruxelas quer acabar com apoios ao vinho. Proposta prevê destruição de 400 mil hectares de vinha e proibição de novas plantações.
CORREIO DA MANHÃ
(pág. 17) Função Pública – carreiras paradas valem 400 milhões. O congelamento das progressões automáticas já trouxe poupanças.
(pág. 23) Timor-Leste – australianos acusados de piorar a situação. “É preciso que a GNR venha rapidamente”. Violência sem fim gera onda de críticas à força internacional e apelo a lusos.
DIÁRIO ECONÓMICO
(1ª pág. e págs. 4 a 6) Empresas com Cavaco no combate à exclusão.
(pág. 8) Execução do Plano Tecnológico levanta dúvidas. Carlos Zorrinho contraria o cepticismo, dizendo que a execução está a decorrer a um “ritmo elevado” e que a maioria das medidas já estão em curso.
(pág. 11) Empresas têm “falta de visão” para as oportunidades de negócio.
(pág. 35 a 37) Liberalização dos medicamentos. Farmacêuticos criticam ANF pelas cedências ao Governo.
JORNAL DE NEGÓCIOS
(1ª pág. e pág. 14 e 15) “É preciso sanções a valer para as autarquias”. Teixeira Santos contra endividamento e contratações – Ultrapassar limites implica perder transferências no OE 2007.
(1ª pág. e pág. 16 e 17) Farmácias. Sócrates dá contrapartidas pelo fim do monopólio.

Almoço mensal do "OC"

Avisos:
  • Devido ao feriado lisboeta de Santo António, não se realizará o habitual almoço do "OC" no próximo dia 13 de Junho. Estes muito concorridos e agradáveis encontros mensais serão retomados em Julho, no dia 11.
Lisboa, 29 de Maio de 2006

À espera ...

... das recordações do Pedro Lopes Moreira, aqui vão alguns aperitivos:


Para ampliar, "clicar" na fotografia
Aqui, cheio até ao tecto, podemos ver o 5º Grupo completo.
Para ampliar, "clicar" na fotografia
Alguém se lembra? Onde é?

JÁ NÃO COMENTO MAIS!!!!!


Nuclear? Não, obrigado!

Ainda não ouvi qualquer argumento favorável a esta forma de energia que fizesse alterar a minha natural aversão à sua instalação em Portugal. Esta possibilidade, que parecia afastada há quase trinta anos, volta a ser discutida entre nós apesar de o Eng. Sócrates dizer que "não está nos planos do Governo". Sabe-se o que isto vale, hoje em dia.
A energia nuclear não é barata, não é segura e não resolve a nossa dependência do petróleo. Além disso tem associado o sério problema do armazenamento de resíduos radioactivos para o qual ainda não existe qualquer solução técnica (aceitável) conhecida.
Há dias, o Eng. Mira Amaral (defensor da energia atómica), num debate na TSF, dizia que como Espanha já tinha centrais nucleares nós já estávamos em risco, por isso mais valia ter alguns benefícios (quais?) e instalá-las em Portugal. No último fim-de-semana, num forum sobre esta questão, ouvi uma senhora espanhola, representante da Greenpeace e após uma apresentação absolutamente devastadora contra o nuclear, criticar directamente este argumento dizendo que se os portugueses estavam em risco por causa das centrais espanholas, o que havia a fazer era fechá-las e não construir mais algumas em Portugal. Nem mais! Também informou que Zapatero prometeu encerrar todas as centrais espanholas. Vamos lá ver se as promessas do lado de lá valem mais do que as de cá.

Bom dia OC!

Hillary e Tenzing
Há 53 anos, no dia 29 de Maio de 1953, o neozelandês Edmund Hillary e o Sherpa nepalês Tenzing Norgay conseguiram atingir o topo do Evereste, a uma altitude de quase 8.850 metros. Faziam parte da nona expedição britânica que procurou chegar ao cume desta mítica montanha, a qual era dirigida pelo Coronel John Hunt.
Podem ler a notícia que foi dada pela BBC e deixo também a ligação para uma fotografia panorâmica tirada no cimo do Evereste
(para verem esta panorâmica espectacular, que pode ser rodada 360º, necessitam ter instalado o “QuickTime”. Caso não o tenham instalado, podem fazer aqui o download).
Certamente notaram que este é o terceiro “bom dia” seguido, sem qualquer outra “onda” pelo meio, o que naturalmente ficará a dever-se a uma epidemia de cochite aguda que atingiu as hostes. Desta vez foi o calor?…
Tenham uma boa semana!
O Evereste

domingo, maio 28, 2006

Bom dia OC!

AbleBaker
Teve lugar no dia 28 de Maio de 1959 o primeiro voo espacial com seres vivos que conseguiram regressar à Terra e foram recolhidos com vida.
O voo, em que participaram as macacas Able (imagem da esquerda) e Baker, teve uma duração de 15 minutos e foi efectuado por um míssil Júpiter do Exército dos Estados Unidos, que atingiu uma altitude de cerca de 480 km e percorreu uma distância de 2400 km.
A macaca Able morreu 4 dias depois devido a uma anestesia a que foi sujeita para lhe retirarem os eléctrodos que tinha implantados. A Baker morreu com 27 anos, no dia 29 de Novembro de 1984.
Deixo a ligação para a notícia deste histórico voo espacial, tal como foi dada pela BBC.

Desejo-vos um bom Domingo!
A Danish Perspective

sábado, maio 27, 2006

Bom dia OC!

Teixeira Gomes
Manuel Teixeira Gomes, sétimo presidente da República, nasceu em Portimão no dia 27 de Maio de 1862.
Em 1872 foi para o seminário de Coimbra, onde completou o ensino secundário. Ainda em Coimbra, frequentou o curso de Medicina, do qual desistiu, preferindo a vida de boémia.
Depois da implantação da República, é nomeado em 1911 ministro de Portugal em Londres, função que desempenhou até 1918, tendo depois ido por um breve período para Madrid.
Teixeira Gomes é eleito Presidente da República a 6 de Agosto de 1923, cargo de que começou a exercer em 6 de Outubro desse ano.
A instabilidade política e social que predominou no final da Primeira República, leva Teixeira Gomes a resignar no dia 11 de Dezembro de 1925. Seis dias depois embarcou no paquete grego “Zeus” com destino à Argélia, onde permaneceu até à sua morte, em 18 de Outubro de 1941, na cidade de Bougie (actual Bejaia), para onde foi viver em 1931.
Até 1909 e posteriormente no seu exílio na Argélia, Teixeira Gomes dedicou-se também à actividade literária, tendo escrito diversas obras de ficção, bem como algumas crónicas e memórias.
Podem ler a biografia de Teixeira Gomes no “site” da Presidência da República, seguindo a ligação que aqui deixo.

Tenham um bom Sábado!
O mar próximo de Bejaia
O mar próximo de Bejaia

sexta-feira, maio 26, 2006

PM


Vai ficar tudo lixado

Antecedentes:

Querem recordar?

Autoridade Marítma

Não haverá ninguém , ao menos do brilhante OC -já que das Chefias se nada espera-que escreva um artigo na imprensa ou vá á inefável SIC ou á TSF do bloco explicar o que é a Autoridade Maritima e que não se pode tirar assim a PM como pardais ao ninho?

Já se viu (todos os problemas começaram aí) no que deu a "genial ideia" do Sr. Carlos Encarnação em acabar com a Guarda Fiscal e juntá-la á GNR.

Querem mais?

Bem sei que para o Governo , e sobretudo para o PS , e desde sempre , tudo o que é , cheira ou pareça militar (excepto as lambidelas do PREC) é para extinguir , e , para o meu gosto ......começa a ser de mais.

Bom dia OC!

Dona Helena Sá e Costa
Não podia deixar de prestar aqui hoje uma modesta homenagem a Dona Helena Sá e Costa, grande pianista e Senhora da cultura musical portuguesa, que completaria 93 anos se não tivesse falecido no passado dia 9 de Janeiro.
Nasceu a 26 de Maio de 1913 no seio de uma família portuense toda ela dedicada à música. Era filha do pianista e compositor Luiz Costa e da pianista Leonilde Moreira de Sá e Costa. A sua irmã, ainda viva, é a também notável violoncelista Madalena Sá e Costa.
Para além de se ter distinguido como intérprete, Helena Sá e Costa foi uma notável professora de piano a quem muito devem alguns dos mais conhecidos pianistas portugueses contemporâneos, tais como Adriano Jordão, Pedro Burmester ou António Pinho Vargas.
Deixo a ligação para a página do Diário de Notícias em que é noticiado o seu falecimento e onde podem ler um resumo da sua biografia.
Jeunes filles au piano
Pierre-Auguste Renoir, Jeunes filles au piano, Museu d'Orsay

quinta-feira, maio 25, 2006

QUANTO GANHAM???QUANDO GANHAM????




QUE COMPETENCIA!!!!!!!

QUE INTELIGENCIA!!!!!!!!

A Fronteira Quebrada

O canal 2 está a retransmitir a excelente série histórica sobre Portugal e Espanha, com o título acima, em 6 episódios.

Como perdi os dois primeiros, transmitidos nos dias 22 e 23 do corrente mês, pergunto se há algum camarada que os tenha gravado e queira fazer o favor de me dar uma cópia.

Os meus agradecimentos.

Pequena revista da imprensa (25 de Maio)

PÚBLICO
(manchete, pág. 17) Portugal tem leis mas não tem meios para combater corrupção. Relatório do Conselho da Europa critica falta de coordenação e de transparência. Portugal não fez uma única confiscação no combate ao crime económico em 2005.
(págs. 1 a 4) Crise em Timor-Leste – 1300 soldados australianos já seguiram para Timor.
(págs. 1 e 14) Governo dá menos dinheiro para reequipamento militar. Grandes compras militares são empurradas para lá de 2009.
(pág. 27) Investigadores do IPO identificam gene de um dos tipos mais agressivos de leucemia.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS
(manchete, págs. 2 a 4 e editorial) Tropas australianas antecipam-se às Nações Unidas em Timor-Leste. Instabilidade no país não preocupa cooperantes portugueses.
DIÁRIO ECONÓMICO
(pág. 8) Hospitais de Lisboa poupam 20 milhões com central de compras. Os oito maiores hospitais da zona de Lisboa vão unir-se para negociar a compra em conjunto de medicamentos e serviços não clínicos, ainda este ano.
JORNAL DE NEGÓCIOS
(pág. 8) Conjuntura – exportações da indústria eléctrica e electrónica crescem 4%.
(pág. 17) Educação – escolas secundárias vão disponibilizar mais 450 cursos profissionalizantes.

BOM DIA JOTA!

Um SALVÉ! SALVÉ! SALVÉ! pilónico para ti, com um abraço, meu e de todos os Pilões Navais que estou certo me acompanham, por te teres lembrado do aniversário do Pilão, Estabelecimento de Ensino tão caro para nós e que presentemente se debate com o sério problema da sobrevivência.

A nossa Associação (dos Pupilos do Exército - APE), tem vindo a desenvolver esforços e a promover discussões entre os sócios (antigos alunos) no sentido de encontrar uma saida para aquele problema. Hoje mesmo vai realizar-se uma Assembleia Geral Extraordinária para apreciação e votação de pontos divergentes anteriormente apresentados sobre o assunto.

E assim me fazes sair do comodismo da navegação em águas profundas em que tenho andado.

Começo a invejar-te a pedalada nestas lides, eu, para quem o tempo devia sobrar e (felizmente) falta, como me vai faltando a arte de o fazer esticar, no saltitar de umas coisas para as outras com que o vou matando.

O aniversário do Pilão nunca se comemorou no dia do nascimento do seu Fundador, mas sim em 25 de Maio. É neste dia que se efectua o desfile do Batalhão Escolar (nos dias de hoje muito reduzido em número), mostrando-se à população lisboeta. No meu tempo, desde o Marquês de Pombal até ao Rossio e de há uns anos a esta parte na Praço do Império, frente aos Jerónimos.

No mesmo dia e antes do desfile, é tradicional ir-se ao Cemitério dos Prazeres depositar-se uma coroa de flores no Mausuléu do Fundador, General Correia Barreto.

Para além destes dois eventos, há sempre uma série de outros promovidos pela APE e dos seus vários Núcleos à volta daquela data. Este ano, estedem-se desde o dia 18 de Maio a 4 de Junho, culminando neste dia com mais uma homenagem ao Fundador no Cemitério dos Prazeres, com um jogo de futebol "Comércio - Indústria" entre as "velhas glórias", com uma missa em memória dos ex-alunos e demais pessoal ligado ao Instituo falecidos e com um almoço de confraternização no refeitório da 1ª Secção.

Refiro particularmente entre aqueles eventos, um jantar entre Pilões Militares, no dia 31 de Maio, promovido pelo Núcleo dos Pilões Navais, de que tiva a honra de ter sido o primeiro Presidente, embora por escassos minutos.

E pronto, meu caro Jota, verdadeiro paladim do nosso "blog", espero ter esclarecido algumas das tuas dúvidas. Se mais quiseres, apita, que é com muito prazer que virei novamente à superfície.

Submarinos


Defesa adia compra

Podem ler a notícia no "Correio da Manhã"

Bom dia OC!

E um bom dia muito especial para todos os «Pilões», OCeânicos ou não, pois passam hoje 95 anos sobre a publicação do Decreto-Lei de 25 de Maio de 1911 que criou o Instituto Profissional dos Pupilos do Exército de Terra e Mar.
Julgo que não será hoje o dia do IMPE pois, do que me foi possível decifrar na página que lhe é dedicada no “portal” do Exército (que os «Pilões» merecem que tenha melhor qualidade), esse dia celebra-se a 5 de Fevereiro, dia do fundador dos “Pupilos”, General António Xavier Correia Barreto (nessa data também terão direito a um bom dia…).
Espero que um dos nossos caros «Pilões» esclareça esta dúvida. Por exemplo o Nunes da Cruz, que tem assim uma boa oportunidade para voltar à superfície, deixando a navegação nas águas profundas por onde tem andado…

Que todos os «Pilões» tenham então um bom dia. E não se esqueçam que também são Pupilos do…  Mar!!!

Schooner Race day 2004

Recordações

Foi no longínquo ano de 1964... Recordam-se:
- Da longa espera na Baía do Hudson?
- Do 1º "steak" após tantos dias de "jejum" e vitaminas?
- Do desfile naval até Manhattan?
- Da "parada militar" na 5ª Avenida?
- Da Feira Mundial?
- Do fantástico e variado espectáculo, em sessão contínua no Radio City?
- Do jazz ao vivo e espontâneo em Greenwich Village?
- Do Empire State Building?
- Do Rockfeller Center, de Wall Street, de Times Square, dos musicais na Broadway, das "limousines", de Westside, de Brooklyn, dos gordos e gordas, dos hispânicos, índios, amarelos ou pretos, das loiras, das morenas, dos "homeless", das longas viagens de metro, do "fast food",etc.?
Brevemente voltarei com mais recordações da nossa viagem aos States.

quarta-feira, maio 24, 2006

A imigração de africanos

A União Europeia decidiu ontem enviar meios navais e aéreos para as Canárias, para tentar controlar a crescente onda de candidatos a imigrantes que tentam atingir aquele arquipélago, numa tentativa de entrar na almejada Europa.
Portugal terá que participar. Partindo do princípio de que vai a Marinha (nunca se sabe), pergunta-se com quê. Terão que ir as velhas corvetas, cada vez mais estafadas, já que o nosso estaleiro de Viana do Castelo se mostrou incapaz de construir um simples patrulhão. A propósito, o primeiro esteve para ser entregue no Dia da Marinha (de que ano?). Vemo-nos assim privados de ocupar o lugar que, dizemos, nos compete neste espaço estratégico, com meios condignos que demonstrem sermos parceiros fiáveis.
A Europa está à beira de uma inundação de imigrantes da África sub-saariana. Dados económicos e demográficos indicam que está a começar um fenómeno de migração que pode ser o maior da História.

Pequena revista da imprensa (24 de Maio)

PÚBLICO
(pág. 1 e 26) Imigração – UE cede aviões e barcos para travar chegada de clandestinos a Espanha.
(pág. 22) Oferta de cursos profissionais em escolas secundárias públicas aumenta seis vezes mais.
JORNAL DE NOTÍCIAS
(pág. 16) União Europeia – fundos para a pesca sem consenso. Ainda não foi desta que os 25 ministros da Agricultura e Pescas acordaram a distribuição de ajudas de 3,8 mil milhões.
CORREIO DA MANHÃ
(pág. 19) OCDE – Crescimento económico nos 0,7 por cento. Relatório pessimista contraria governo.
DIÁRIO ECONÓMICO
(pág. 16) Feiras do Livro de Lisboa e Porto abrem portas em ano de abrandamento.
(pág. 18) Portugal duplica capacidade de produção de energia eólica, que duplicou em 2004, aproximando-se da média europeia.
JORNAL DE NEGÓCIOS
(1ª pág. e pág. 10 e Editorial) Governo insiste no investimento público para relançar economia.

Bom dia OC!

Telégrafo de Morse
Para quem é perfeitamente banal poder hoje comunicar a nível global com um simples PC, sobretudo para os que pertencem às gerações dos nossos filhos ou netos, que possivelmente julgam que o “Código Morse” é o próximo livro do Dan Brown, não é fácil imaginar como há 162 anos, graças a um subsídio de 30.000 dólares concedido pelo Congresso dos Estados Unidos, Samuel Morse enviou o primeiro telegrama entre as cidades de Baltimore e de Washington, que distam uns meros 60 quilómetros.
A primeira mensagem transmitida nesse dia 24 de Maio de 1844, entre Samuel Morse e Alfred Vail (co-inventor do telégrafo), era constituída apenas pela seguinte frase: “What hath God wrought”.
Deixo a habitual “ligação didáctica” para uma página com a história do telégrafo electromagnético.

Have a nice day!
Schooner Race

terça-feira, maio 23, 2006

ORGULHO NACIONAL

Mentes brilhantes






Que inteligência

Que Competência!!!!


Que Competência

Pequena revista da imprensa (23 de Maio)

DIÁRIO DE NOTÍCIAS
(pág. 15 Econ.) Fusão nuclear vai trazer energia das estrelas para a Terra. O acordo inicial para a construção do maior projecto experimental em energia de fusão nuclear vai ser assinado esta semana.
PÚBLICO
(págs. 1, 22 e 23) Seis milhões de jovens europeus só completaram o ensino básico. Relatório da Comissão alerta para risco de se falharem as metas traçadas para 2010.
JORNAL DE NOTÍCIAS
(págs. 1 e 14) Greve nos CTT vai duplicar encomendas por entregar.
(pág. 43) Balcãs – UE e OTAN reconhecem a vitória da independência do Montenegro.
CORREIO DA MANHÃ
(pág. 22) Cavaco dá apoio ao investimento militar. Corte global no novo programa deverá oscilar entre 700 e 900 milhões de euros.
DIÁRIO ECONÓMICO
(1ª pág. e págs. 4, 5 e Editorial) Maior vidreira do mundo ameaça sair de Portugal. O grupo Saint-Gobain, afirma que não terá capacidade para continuar a investir em Portugal se tiver que comprar licenças de emissão de CO2 no mercado.
(1ª pág. e pág. 6) Governo quer reduzir chefias do Estado “ao máximo”.
(pág. 9) No primeiro trimestre do ano, o endividamento das câmaras e regiões autónomas passou já a previsão para o conjunto do ano.
(pág. 36) Universidades – Instituições sem sanções quando avaliadas negativamente. Governos ignoram resultados da avaliação.

Coisas do Sistema ou a Fábula dos Porcos Assados

A FÁBULA DOS PORCOS ASSADOS

Certa vez, houve um incêndio num bosque onde estavam alguns porcos, que
foram assados pelo fogo. Os homens, habituados a comer carne crua,
experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir daí, sempre que
queriam comer porco assado, incendiavam um bosque! Mas deparavam-se com
alguns problemas, que, no entanto, sempre foram sendo resolvidos com
sucessivos aperfeiçoamentos, criando-se um grande SISTEMA que funcionou
durante anos.

A dada altura, as coisas não iam lá muito bem: às vezes os animais ficavam
queimados demais ou parcialmente crus. O processo preocupava muito a todos,
porque se o SISTEMA falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes:
milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que
se ocupavam da tarefa de assá-los.

O SISTEMA simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quanto mais
crescia a escala do processo, tanto mais parecia falhar e tanto maiores eram
as perdas causadas.

Devido às inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor
geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos,
seminários e conferências passaram a ser realizados anualmente para
encontrar uma solução. Mas parece que não acertavam na melhoria do SISTEMA.
E assim, todos os anos se repetiam os congressos, seminários e conferências.

As causas do fracasso do SISTEMA, segundo os especialistas, eram atribuídas
à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deviam, ou à inconstante
natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda às árvores,
excessivamente verdes, ou à humidade da terra, ou ao serviço de informações
meteorológicas, que não acertava no lugar, no momento e na quantidade das
chuvas, etc...

As causas eram, como se vê, difíceis de determinar! Na verdade, o sistema
para assar porcos era muito complexo. Era uma grande estrutura: maquinaria
diversificada, indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo -
incendiadores - que eram também especializados: incendiadores da Zona Norte,
da Zona Oeste, etc., nocturnos e diurnos, com especialização em matutino e
vespertino, de verão, de inverno, etc. Havia especialistas também em ventos
- os anemotécnicos. Havia um Director Geral de Assamento e Alimentação
Assada (DGAAA), um Director de Técnicas Ígneas (DTI, com o seu Conselho
Geral de Assessores), um Administrador Geral de Reflorestação (AGR), uma
Comissão Nacional de Formação Profissional em Porcologia (CNFPP), um
Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentícias (ISCUTA) e o Bureau
Orientador da Reforma Ígneo-operativa (BORI).

Tinha sido projectada e encontrava-se em plena actividade a formação de
bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação,
utilizando-se regiões de baixa humidade e onde os ventos não soprariam mais
do que três horas seguidas.

Eram milhões de pessoas a trabalhar na preparação dos bosques, que depois
seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação
das melhores árvores e sementes, fogo mais potente, etc. Havia grandes
instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para
deixá-los sair apenas no momento oportuno.

Foram formados professores especializados na construção destas instalações.
Investigadores trabalhavam para as universidades que preparavam os
professores especializados na construção das instalações para porcos;
fundações apoiavam os investigadores que trabalhavam para as universidades
que preparavam os professores especializados na construção das instalações
para porcos, e por aí fora.

As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar
triangularmente o fogo, depois de atingida determinada velocidade do vento,
soltar os porcos 15 minutos antes do incêndio médio da floresta atingisse 47
graus, posicionar ventiladores gigantes em direcção oposta à do vento, de
forma a direccionar o fogo, etc.

Não é preciso dizer que poucos especialistas estavam de acordo entre si, e
que cada um baseava as suas ideias em dados e pesquisas específicos.

Um dia, um incendiador categoria AB/SODM-VCH (Acendedor de Bosques
especializado em Sudoeste Diurno, Matutino, com bacharelato em Verão
Chuvoso), chamado João Bom-Senso, pensou e disse que o problema era muito
fácil de ser resolvido: bastava, antes de tudo, matar o porco escolhido,
limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então sobre uma
armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor, e não as chamas,
assasse a carne. Informado sobre as ideias do funcionário, o Director Geral
de Assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete e depois de ouvi-lo
pacientemente, disse-lhe:

- Tudo o que o senhor disse está muito bem, mas, na prática, não funciona. O
que faria, por exemplo, aos anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar sua
teoria? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas
especialidades?

- Não sei - disse João Bom-Senso.

- E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os projectistas
de instalações para porcos, com as suas novas máquinas purificadoras
automáticas de ar?

- Não sei.

- E os anemotécnicos que levaram anos a especializar-se no estrangeiro, e
cuja formação custou tanto dinheiro ao país? Vou mandá-los a limpar
porquinhos? E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm
trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que lhes faço, se a sua
solução resolver tudo?

- Não sei - repetiu João, encabulado.

- O senhor percebe agora que a sua ideia não vem ao encontro daquilo de que
necessitamos? O senhor não vê, que, se tudo fosse tão simples, os nossos
especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo atrás? O senhor
com certeza compreende que eu não posso simplesmente convocar os
anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas... sem
chamas! O que espera o senhor que eu faça aos quilómetros e quilómetros de
bosques já preparados, cujas árvores são tão especializadas que não dão
frutos nem têm folhas para dar sombra? Vamos, diga-me.

- Não sei, não senhor.

- Diga-me, em relação aos nossos três engenheiros em Suino-Piro-Tecnia, o
senhor não considera que sejam personalidades científicas do mais
extraordinário valor?

- Sim, parece que sim.

- Então!? O simples facto de possuirmos valiosos engenheiros em
Suino-Piro-Tecnia indica que o nosso sistema é muito bom. O que faria eu a
indivíduos tão importantes para o país?

- Não sei.

- Percebeu agora? O senhor tem é que trazer soluções para certos problemas
específicos, por exemplo: como melhorar as anemotécnicas actualmente
utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (a nossa maior
carência), como construir instalações para porcos com mais de sete andares.
Temos que melhorar o SISTEMA, e não transformá-lo radicalmente, entende? Ao
senhor, falta-lhe sensatez!

- Realmente... eu estou perplexo! - Respondeu o João.

- Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não ande por aí
a dizer que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério e complexo do
que o senhor imagina. Agora, entre nós: devo recomendar-lhe que não insista
nessa sua ideia. Isso poderia trazer-lhe graves problemas a si e ao seu
cargo. Não por mim... o senhor entende. Eu digo isto para o seu próprio bem,
porque eu compreendo-o, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o
senhor bem sabe que pode apanhar outro superior menos compreensivo, não é
assim?

João Bom-Senso, coitado, não disse nem mais um "A", sobre o assunto. Sem se
despedir, meio atordoado, meio assustado, com a sensação de estar a caminhar
de cabeça para baixo, saiu de fininho e nunca mais ninguém o viu. Por isso é
que ainda hoje se diz, quando há reuniões de Reformas e Melhoramentos, que
"falta o Bom-Senso".

Bom dia OC!

Tal como há uma semana, a data de hoje está associada a outra grande figura da Marinha — Sacadura Cabral — que nasceu em Celorico da Beira há 125 anos, no dia 23 de Maio de 1881.
Com 16 anos, depois de ter feito os preparatórios na Escola Politécnica, Artur de Sacadura Freire Cabral Júnior entrou em Novembro de 1897 na Escola Naval, concluindo o curso em 1901.
Fez comissões de serviço em Moçambique e em Angola até 1915, ano em que foi tirar o brevet às Escolas de Aviação Militar de Chartres e de Aviação Marítima de Saint Raphael.
Em 1921, efectua com Gago Coutinho e com Ortins de Bettencourt uma viagem entre Lisboa e o Funchal para pôr à prova os métodos e instrumentos de navegação que seriam utilizados no ano seguinte na 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul.
Sacadura Cabral desapareceu para sempre a 15 de Novembro de 1924, quando sobrevoava o Canal da Mancha num voo entre Amsterdão e Lisboa.
Embora conheçam certamente os aspectos mais importantes da vida deste ilustre Oficial de Marinha, deixo ligações para resumos da sua biografia nas páginas do N.R.P. “Cte. Sacadura Cabral” e do “Centro Virtual Camões”.
Viagem aérea Lisboa-Funchal

segunda-feira, maio 22, 2006

Festival de Cannes


Por ocasião do Festival de Cannes aparecem sempre fotografias insólitas. Este ano esta é a melhor.
Qual dos dois preferem?

Pequena revista da imprensa (22 de Maio)

DIÁRIO DE NOTÍCIAS
(manchete, págs. 1 a 5, economia) Peritos defendem referendo sobre energia nuclear. Central só pode ser construída com entidade reguladora, cujos membros estão a ser escolhidos.
(págs. 1 a 4) Mendes quer gestores nas escolas e rescisões amigáveis na função pública.
JORNAL DE NOTÍCIAS
(págs. 1 e 3) Governo quer afastar advogados negligentes. Proposta de alteração à lei do apoio judiciário prevê exclusão de causídicos mal preparados.
(pág. 10) Defesa – cortes nas aquisições afectam Força Aérea.
(pág. 30) Póvoa do Varzim – ondas vão dar energia a um terço do concelho.
DIÁRIO ECONÓMICO
(pág. 10) Licenciados e qualificados inflacionam desemprego no primeiro trimestre.
JORNAL DE NEGÓCIOS
(págs. 1, 4 e 5) Electricidade – tarifas vão pagar plano para reduzir consumo. Consumidores com incentivos para medidas de poupança.
(pág. 19) Espanha – Segurança Social – reforma passa por incentivar o trabalho para lá dos 65 anos.
(pág. 32 e 33) Universidades – um em cada três cursos públicos pode fechar por falta de alunos.

O Prior do Crato


No "Bom dia OC!" de 21 de Maio o nosso amigo Jota refere a figura de D. António, Prior do Crato (18º rei de Portugal?). Lembrei-me do Pátio do Prior na (velha) Almada, no Largo da Boca do Vento ( diga-se que daqui se tem uma soberba e pouco usual vista sobre Lisboa).

Para ampliar, "clicar" nas fotografias


Bom dia OC!

Richard Wagner
Wilhelm Richard Wagner nasceu no dia 22 de Maio de 1813, em Leipzig, no então Reino da Saxónia.
Aos 15 anos escreveu uma tragédia shakespeariana e começou a estudar música, influenciado por Beethoven e Weber. Em 1833, com 20 anos, tornou-se maestro do coro do teatro de Würzburg e escreveu o libreto e a música da sua primeira ópera, “As Fadas” (Die Feen), que nunca subiu ao palco.
Embora não tenha escrito apenas óperas, o romântico Richard Wagner notabilizou-se neste género musical, contando-se entre as suas obras mais conhecidas “O Navio Fantasma” (Die fliegende Holländer), “Tannhäuser”, “Tristão e Isolda”, “Os Mestres Cantores de Nuremberga” e a tetralogia “O Anel dos Nibelungos”, que inclui “O Ouro do Reno”, “A Valquíria”, “Siegfried” e “O Crepúsculo dos Deuses”.
Infelizmente, o anti-semitismo que demonstrou em alguns dos seus escritos também veio a ser aproveitado pela propaganda nazi que o apresentava como exemplo da superioridade da música e do intelecto alemães.
Wagner morreu em Veneza no dia 13 de Fevereiro de 1883, tendo vivido os últimos dez anos da sua vida em Bayreuth, onde o rei Luís da Baviera, seu protector, lhe tinha mandado construir o “Bayreuth Festspielhaus”.
Evocar Wagner traz-me à memória a primeira ópera a que assisti, julgo que em 1963, no S. Carlos, com mais dois ou três camaradas que já não consigo recordar. Foi o Tannhäuser e tive a sorte e o privilégio de ser “guiado” pelo então 1º Tenente Oliveira Lemos que, com toda a paciência e muito empenho, nos levou a sua casa, antes de seguirmos para o S. Carlos, para nos explicar aquilo que íamos ver e fazer-nos ouvir alguns trechos desta ópera. Embora não tendo grande predilecção pelas obras de Richard Wagner, o Tannhäuser é uma excepção, certamente devido ao que o saudoso Comandante Lemos me transmitiu.
Deixo-vos, por isso, a imagem de um quadro de Paul Cézanne, “Jeune fille au piano – Ouverture du Tannhäuser” que podem ir ver a São Petersburgo, ao Museu Hermitage. Fica também a ligação para uma página com um resumo da biografia de Richard Wagner.

Tenham uma boa semana!
Jeune fille au piano – Ouverture du Tannhäuser

A SIC sabe muito

Globos de ouro


Boa. Esta gente é inteligente.

O Professor Carrilho publicou, e parece que escreveu, um arrazoado de páginas a que chamou livro.

O destino normal dessa páginas, para quem as recebesse à borla, em qualquer País da Europa Ocidental, Índia, Alasca e alguns mais, seria o "a ler /eventualmente a ceder".

Mas cá não. Dá direito a debate na Antena 1, no programa do Lobo Xavier, no vademecum do Dr. Rogeiro, no forum da manhã.

O Professor sempre a levar.

Mas a SIC, esses espertos, põe "os globos de ouro" a serem apresentados pela esposa do Professor.
O povo fica a sorrir com a Bábá....Boa

domingo, maio 21, 2006

Bom dia OC!

Filipe II de Espanha
Em 21 de Maio de 1527 nasceu em Valladolid Filipe II de Espanha e Filipe I de Portugal a partir de 1581, filho do Imperador Carlos V e de D. Isabel, filha do nosso rei D. Manuel I.
Depois da morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir e ainda durante o curto reinado do Cardeal D. Henrique, Filipe II demonstrou a sua intenção de ocupar o trono português, contrariando as legítimas pretensões do seu primo D. António, prior do Crato. De início com subornos e intrigas, passou rapidamente para a força das armas depois de D. António ter sido aclamado rei em 19 de Junho de 1580, mandando invadir Portugal por um exército chefiado pelo Duque de Alba, apoiado por uma esquadra comandada pelo Marquês de Santa Cruz. Derrotado o prior do Crato na batalha de Alcântara em 25 de Agosto de 1580, Filipe II de Espanha foi proclamado rei de Portugal, em 16 de Abril de 1581, pelas cortes reunidas em Tomar.
A rivalidade com a Inglaterra, que cada vez mais se afirmava como potência marítima, levou este rei ambicioso a iniciar em 1585 uma guerra com aquele país, que se prolongou até 1604, com nefastas consequências para Portugal, nomeadamente para a nossa Marinha, envolvida em 1588 na desastrosa expedição da “Invencível Armada”, e para o nosso comércio com o Oriente e com o Brasil.
Filipe II de Espanha e I de Portugal morreu no Escurial a 13 de Setembro de 1598, ao que consta coberto de vermes e de úlceras, depois de um doloroso e demorado sofrimento (Deus seja louvado…).
Batalha de Gravelines
Derrota da Invencível Armada na Batalha de Gravelines (8 e 9 de Agosto de 1588)

sábado, maio 20, 2006

Os Irmãos Roby

Foi em Braga que deparei com a homenagem da cidade, sua terra natal, aos Irmãos Roby. Ambos deram a vida pela Pátria. Sebastião Roby, capitão de infantaria, morreu combatendo no sul de Angola (1915) na mesma zona onde seu irmão tinha sacrificado a vida, aos 28 anos de idade, 11 anos antes e durante uma expedição à terra dos cuanhamas, em Umpungo.

Para ampliar, "clicar" nas fotografias

João Roby entrou na Escola Naval em 1890, aos 14 anos de idade, com a patente de aspirante de 2ª classe e foi como 2º tenente que encontrou a morte no trágico desastre de Umpungo onde desapareceram 254 homens. Para mais detalhes sobre o herói e sobre a forma como viveu podem ir ao NRP "João Roby".