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quinta-feira, novembro 23, 2006

Falta o Jota mas não falte a efeméride


Afonso X, o Sábio
Monarca, nascido em 1221, em Toledo, e falecido em 1284, em Sevilha, foi, a partir de 1252, Rei de Castela e de Leão. A sua corte, ponto de encontro de poetas galego-portugueses e provençais, constituiu um importante foco de irradiação cultural na Península Ibérica. Apesar de não ter sido bem sucedido como político, era, todavia, extraordinariamente culto e foi um estudioso admirável. Versado nas ciências naturais, na jurisprudência e nas línguas clássicas, escreveu diversas obras marcantes, entre as quais se destacam: Las Siete Partidas (codificação de leis, obra jurídica que durante séculos constituiu o núcleo mais importante da legislação espanhola); General Estoria e Cronica General de España (ponto de referência para numerosas refundições, adaptações e continuações); e Libros del saber de Astronomia, Libro complido en los judizios de las estrellas e Lapidario (estudos científicos que exerceram muita influência na cultura astronómica da Península e na educação técnica dos navegadores portugueses). Este extenso labor literário foi também o ponto de chegada das suas preocupações como governante: ao dotar a nação de uma sistematização histórica e jurídica permitiu a convivência das culturas cristã, árabe e hebraica, e, por consequência, um intercâmbio de conhecimentos até então desconhecidos. Ao mesmo tempo, a figura de Afonso X está no centro de uma intensa actividade poética de que é simultaneamente patrono e autor. Exímio autor de cantigas de amor e cantigas de escárnio e maldizer, a lírica de Afonso X está presente nos Cancioneiros da Biblioteca Nacional e da Vaticana . Além da lírica profana, Afonso X organizou o único cancioneiro religioso galego-português, composto em louvor da Virgem, a colectânea Cantigas de Santa Maria.
Obras editadas pelo autor:
Cantigas de Santa Maria
Crónica General de España
referenciar documento
Afonso X, o Sábio. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1

Comentários:

Em novembro 23, 2006 10:41 da tarde, Blogger Jota escreveu...

Afinal tens um fraquinho pelos nossos vizinhos...

 
Em novembro 23, 2006 10:49 da tarde, Blogger FdaPonte escreveu...

Por onde tens andado ó efemérica criatura?

 
Em novembro 24, 2006 11:41 da manhã, Blogger J.N.Barbosa escreveu...

Fernando
Já que estás nesta, averigua lá se não era ele casado com uma filha de Leonor de Aquitânia, que ele deixava a aboborar em Burgos enquanto vivia com uma judia em Toledo.
Sofreu uma tremenda derrota face aos mouros em que perdeu uma quantidade de território.Andava distrido com a judia...

 
Em novembro 24, 2006 12:10 da tarde, Blogger FdaPonte escreveu...

Afirmativo. Foi este.
Contudo falava galaico-português e podemos considerá-lo como o avô da literatura portuguesa.

 

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