Ainda o 30 de Abril de 1824

É curioso ter nascido a 25 de Abril de 1775 ... e também é interessante saber que a Marinha não lhe era estranha.
Podem ficar a saber mais aqui.
Em 1961, durante o processo que levou à queda da Índia Portuguesa, o então 2º Ten Oliveira e Carmo bateu-se heroicamente, sacrificando a própria vida na defesa de Portugal. Em sua homenagem, a Armada decidiu que o curso a entrar na Escola Naval em 1962 o teria como patrono. Foi o “OC”. Este curso, que desde sempre fomentou e cimentou fortes laços de camaradagem e amizade, vem criar este espaço de contacto, cuidando assim de aproximar o que a lei da vida vai afastando.
Tal como o Silva Nunes comunicou na onda “MUDANÇA DE BLOGUES”, foi criado um novo blogue, o “Água aberta … no OCeano II” cujo endereço é: http://blogueoc.blogspot.com/.
Este velho “Água aberta … no OCeano” congelou. Será mantido apenas como “arquivo”.
É curioso ter nascido a 25 de Abril de 1775 ... e também é interessante saber que a Marinha não lhe era estranha.
Ao canto superior esquerdo do nosso blog, em boa hora criado pelo Luis, aparece um quadro com uns nomes. São do OC??????
Passou despercebida uma declaração de Miguel Cadilhe, na semana passada, criticando as despesas feitas com as Forças Armadas (prefiguradas num “submarino”) e dizendo que era melhor que o dinheiro fosse gasto para reformar a administração pública. Passou também despercebido que Cavaco lhe respondeu indirectamente em declarações feitas na viagem à Bósnia.
O que Cadilhe diz é mais uma variante da versão “um avião de guerra = dois hospitais”, e não é apenas ele que o pensa e afirma, estou convicto de que é o que pensa a maioria dos portugueses. Pensa, mas pensa mal, ou pelo menos sem medir as consequências do que diz. Se os mesmos portugueses e Miguel Cadilhe estiverem disponíveis para defender que Portugal não tenha Forças Armadas e faça como a Islândia, que contrata a sua defesa com os EUA, que é uma hipótese que tem as suas vantagens (é mais barato e eficaz), então assumam as suas consequências, em particular, a de não ter voz em nada que diga respeito ao seu “lugar” no mundo. A não ser assim, há que aceitar que as Forças Armadas custam muito dinheiro, com submarinos ou sem eles. Claro que nem sempre este dualismo é assim tão brutal, porque a posição dominante na nossa intelligentsia cínica é a de dizer que seja qual for o dinheiro que se gaste, as nossas Forças Armadas não duram 15 minutos num conflito moderno, nem contra Marrocos, por isso mais vale ter uma guarda-costeira e tropas para “missões de paz” ao serviço da ONU, o que toda a gente acha que se justifica. Este modo de ver também mereceria uma análise por si só quanto aos avatares do nosso nacionalismo mínimo que se fica pela Zona Económica Exclusiva.
De facto não são os submarinos nem os F-16 nem os sistemas de mísseis, as coisas mais caras que as nossas Forças Armadas têm ou querem ter, que fazem a diferença num conflito convencional ou na guerra “histórica” contra os castelhanos que subjaz na mente recôndita de todos os portugueses. Mas já fazem a diferença como instrumento complementar para umas relações externas de presença, de “lugar”, em que também se joga o interesse nacional e, pasmem os cépticos, a defesa nacional. Ter umas Forças Armadas, com um mínimo, insisto mínimo, de operacionalidade, permite-nos ter uma voz em quase tudo menos no Armagedão, mas aí o armamento previsível será termonuclear.
A presença em Timor, na Bósnia, na estrutura de comando e na operacional da OTAN, na formação e apoio aos exércitos dos PALOP, são o programa mínimo para que são necessárias umas Forças Armadas pequenas, modernizadas que possam ser vistas de fora mais como capazes do que como poderosas. E isso, mesmo acentuando-se a pequenez, é muito caro.
As nossas Forças Armadas estão no meio do processo de mudança mais profundo desde o fim da guerra colonial. Podem fazê-lo bem ou mal, mas para o fazerem precisam de coisas tão caras como submarinos, novas armas individuais, formação mais especializada e profissionalizada. É caro, mas pagar-se-ia muito mais caro se lhes faltasse mais uma vez aquilo que na História do século XX faltou várias vezes: em 1918, na Flandres; em 1942, nos Açores; durante a guerra colonial (sim, meus amigos, pode-se ser anticolonialista sem se negar que havia factores, no conflito de 1961-1974, em que estava envolvido o interesse nacional para além do regime); e em 1975, na descolonização. Não basta raciocinar apenas com as finanças públicas, é preciso também pensar com a História.
Com a lei da paridade , aprovada com falcatrua , + a lei dos símios do PSOE , que de caras
Como se esperava, mas com maior rapidez do que é habitual, começaram a ser arquivados os processos do chamado "Apito Dourado". Também, como se esperava, o despacho de arquivamento do primeiro inquérito contém uma preciosidade jurídica; "150 euros para pagamento dos serviços de uma prostituta não pode ser considerado corrupção".
Nao é só aí , pessoal , que acontecem coisas de espantar.
Para completar a notícia do Luís Silva Nunes tenho na mão o catálogo do IKEA daqui de Madrid, que na capa diz o seguinte:
JOGLAR,
Mesmo antes de sair para Madrid , soube da tua inesperada partida , sem dizeres adeus a ninguém , assim com tanta pressa.
Pessoal:
O Presidente da Junta de Freguesia da Pena , em Lisboa , foi barbaramente agredido , com mais 3 funcionários , por um senegalês , armado de um martelo , ex-contratado daquela edilidade.
Podem, desde já, ir ao seu "site" (Désirs d'avenir)
Marinheiros da Gazela ao convés......
Basta Pum basta!
O Dr. Cadilhe , numa aula com 30 alunos , mas coberta pela televisão , disse que o dinheiro a pagar pelos submarinos devia ser empregue na reforma da justiça.
Só hoje confirmei que existe um Ministro da Ciência.
Antes , diziam , que aos militares era tudo dado , incluindo os cargos da nação.
“Alguém compreende que o Instituto Hidrográfico ocupe um quarteirão da Lapa? Só com a subida do nível médio das águas do mar é que os navios hidrográficos lá chegarão”
PS – Para dar cor ao blogue de modo a que o Barbosa, novamente à superfície, não diga que ele está cinzento, deixo aqui a imagem do quadro “Rei Ubu”. No entanto, para inspiração do “Núcleo de esqui do OC”, fica também a ligação para o quadro de Miró “A Lição de Esqui”.
O grosso da destruição deveu-se aos incêndios desencadeados pelo abalo, que assolaram a cidade durante três dias até serem extintos. Balanço oficial: 490 quarteirões destruídos, representando um total de 25.000 edifícios, mais de 250.000 desalojados, cerca de 3.000 mortos e 225.000 feridos. Os prejuízos materiais terão rondado os 400.000.000 dólares.