Aviso aos navegantes

Tal como o Silva Nunes comunicou na onda “MUDANÇA DE BLOGUES”, foi criado um novo blogue, o “Água aberta … no OCeano II” cujo endereço é: http://blogueoc.blogspot.com/.

Este velho “Água aberta … no OCeano” congelou. Será mantido apenas como “arquivo”.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Uma pequena adivinha... (2)


Claro que a história trazia água no bico: “A Fernandes Costa” é o que reza a dedicatória; logo, Fernandes Costa não tinha nenhum A...

O autor é Camilo Castelo Branco, a obra “Eusébio Macário” (mais precisamente, o 1º capítulo de “Estudos para a formação do Livro D. António, Prior do Crato e seus Descendentes”).

Quanto a “Fernandes Costa”, trata-se de José Fernandes Costa, oficial de artilharia, escritor, jornalista, nascido em Lisboa em 5 de Julho de 1848 e falecido a 30 de Julho de 1920, no posto de general reformado. Foi presidente da Comissão de Trabalhos Balísticos, secretário da Comissão de Aperfeiçoamento da Arma de Artilharia e bibliotecário da Direcção Geral da mesma arma. Escreveu, entre outros trabalhos, O Livro das Soledades (1889), O Poema do Ideal (1894), Memórias de um ajudante de campo (crónica pitoresca da 3ª invasão francesa em Portugal) (1895); O Eterno Feminino (Realismos e Evocações) (1913); A Viagem da Índia (1896); D. Duarte de Meneses e D. Isabel de Castro (1901); Alguma Cousa (tradução em verso da obra do poeta catalão Bertrina); A Voz da Artilharia (1897). Dirigiu o Dicionário Universal Português Ilustrado, do qual só se chegaram a publicar quatro volumes; a Biblioteca Universal Antiga e Moderna, que publicou 80 volumes. Fundou o Almanaque Bertrand, que dirigiu e coordenou de 1900 a 1920...

E agora perguntareis: e que me interessa isso a mim?
Respondo eu: esta era a época em que os artilheiros não se ficavam pelo cheiro da pólvora, e eu fui artilheiro... Além disso, fui frequentador entusiasta do “Almanaque Bertrand”.

Os meus respeitosos agradecimentos à Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, fonte de conhecimentos que quase não envelhece...