OS 100 MELHORES PORTUGUESES
Ia morrendo ao ver o desfile dos melhores 100 Portugueses que a inefável Maria Elisa nos apresentava.
Cada nome, cada figura, cada coisa horrível. Até houve um que se não sabia quem era, tipo indigente não identificado.
E depois os comentadores. Uns a defenderem casos nebulosos de história e de vida, outros a não saberem bem do que se tratava e ainda os de sempre a perguntarem, afinal, porque não eram eles.
Mas vale que não somos muito enganados, no final. Os 10 finalistas são, pelo menos, grandes personalidades que muito fizeram pela nossa Pátria.
Apesar de não figurar a Maria Elisa, a Caneças, uma das manas Pinto Correia, o Manuel Maria Carrilho, o Gilberto Madaíl com o Scolari pela trela a comer € e o Cebola, o único Português que foi preso, penso que as coisas estão bem.
Apesar de D. Afonso Henriques vir a ser defendido (ou propagandeado!!) por uma jornalista de "A Bola", eu espero que o meu candidato vença.
Foi um grande Homem que muito fez, ou tudo fez, pelo seu País.
onda do Manel @ 12:07 da manhã comentários = 4 
Comentários:
O Pinto da Costa não passou de 17º para os dez primeiros, que eu saiba.
O Sr. Professor Doutor António de Oliveira Salazar teria o meu voto. Porque, segundo o Sr. Tiago Araíjo Pereira nos explicou, de uma forma muito clara, na Visão há umas semanas atrás, se aquele cavalheiro ganhasse, seria a primeira vez que tal aconteceria de uma forma democrática o que, seguramente não lhe iria agradar nada.
Cruzes, canhoto!
Faz-nos sorrir (de pena? com ironia?) a inclusão de algumas personagens nos 100 maiores portugueses.
Já quanto aos 10, parece-me ser pacífica a aceitação dos que constituem o grupo, com uma margem pequena de natural e eventual discordância.
Estes 10, que poderiam ser outros com a mesma justiça, cobrem períodos importantíssimos da nosaa história, em que foram actores de primeiro plano, com maior ou menor protagonismo na mudança do curso dessa mesma história.
E quantos outros anónimos, ao lado daqueles, que sozinhos nada teriam feito, não tiveram a sorte ou o privilégio de ver incidida neles a luz da ribalta?
Serão todos esses que aqueles 10 representam e daí a justeza da escolha.
Em geral, julgo que o programa tem muito interesse do ponto de vista de divulgação histórica, tanto pelo que foi já dito como pelo que se vai dizer quanto aos 10 eleitos.
Agora o programa deveria ficar por aqui. Fará algum sentido alinhar o grupo por ordem de "grandeza"?
Terá algum significado comparar um escritor com um guerreiro? Um político com um humanista? Todos eles foram figuras ímpares e de referência no País, na Nação. Já na escola primária nos ensinavam que não se comparavam batatas com cebolas.
Ser-se grande numa área, vale mais ou menos do que noutra?
Julgo que a RTP, paralelamente à feliz ideia (ou cópia, melhor dizendo) do programa, não se libertou do espírito "concursivo" que afecta os nossos canais, tipo "preço certo", "big brother" ou outro qualquer.
(O êxito da introdução deste comentário é o resultado de uma sugestão do SN, para ultrapassar a impossibilidade que passei a ter em fazê-los a partir do momento em que me converti à nova versão do Blog)
Manuel Maria,
Esqueceste-te de citar o Cerebral e Distinto José Castelo Branco e isso não te poderei perdoar
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