Aviso aos navegantes

Tal como o Silva Nunes comunicou na onda “MUDANÇA DE BLOGUES”, foi criado um novo blogue, o “Água aberta … no OCeano II” cujo endereço é: http://blogueoc.blogspot.com/.

Este velho “Água aberta … no OCeano” congelou. Será mantido apenas como “arquivo”.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Bom dia OC!

Há 5 anos fomos abanados e ficámos perplexos perante um ataque terrorista numa escala que não imaginávamos possível.
Madrid, Londres, Bali e Beslan não escaparam depois, assim como outras paragens que, por serem menos mediáticas, não tiveram lugar nas primeiras páginas dos jornais. E ainda terá havido umas quantas tentativas abortadas que nem sequer soubemos que existiram.
Após 5 anos, continuamos vulneráveis perante mentes atingidas pela demência que, em nome de fanatismos que pouco têm a ver com a religião de que se dizem seguidores, não têm pejo de decretar a morte ou de demostrar completo desprezo pela vida de inocentes.
Estamos paralisados e estupefactos perante acções que era suposto visarem a eliminação ou o enfraquecimento do terrorismo internacional mas que só aumentam a instabilidade. A “Potência Dominante”, governada por um atrasado mental, ataca onde se calhar não devia e passa ao lado dos verdadeiros focos de instabilidade. E, para completar o ramalhete, é desesperante ver que nesta nossa Europa das vaidades o umbigo dos políticos continua a impedir-lhes que assumam a importância e a necessidade de uma efectiva Política de Segurança Comum.
Assistimos inoperantes a desafios de ditadores “democraticamente eleitos” ou patriarquicamente impostos. Os Hugo Chávez, os Evo Morales, os Ahmadinejad, os Kim Jong-il e outros da mesma laia continuam a fazer o que lhes apetece. O Mundo disfarça, assobia e olha para o lado e continuamos todos a fazer também de conta perante um Putin que, num Inverno que não deve tardar, vai ameaçar deixar uma parte da Europa a tremer de frio se não acedermos a uma chantagem qualquer que lhe venha à cabeça.
Pobre Mundo o que temos pela frente nos anos que nos restam, desgraçada herança aquela que deixamos aos nossos filhos e netos. A tapeçaria do Miró que o Manel aqui recordou, demonstra bem o que será essa herança…