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Tal como o Silva Nunes comunicou na onda “MUDANÇA DE BLOGUES”, foi criado um novo blogue, o “Água aberta … no OCeano II” cujo endereço é: http://blogueoc.blogspot.com/.

Este velho “Água aberta … no OCeano” congelou. Será mantido apenas como “arquivo”.

sábado, julho 22, 2006

Viagem

Desejando umas boas férias ao Cruz, aqui estou a publicar mais um dos escritos do “Anónimo”…:
Dia 22 de Julho
Há quanto tempo não fixava no papel mais umas impressões desta tão longa viagem!
Hoje, precisamente após a partida da linda e encantadora New York, resolvi fazê-lo.
Vou tentar recordar alguns episódios desde o longínquo dia 14.
Depois de estarmos atracados em Brooklyn, fomos para o “pear” 90 em Manhattan. Sítio bastante melhor e melhor situado. Fomos abastecidos ainda em Brooklyn neste mesmo dia, ou seja, sexta feira dia 17. Como estava de serviço, não saí. Por volta das 18 00 apareceu a bordo a Judy.
No dia seguinte de manhã, pelas 09 00, fui para a Feira Internacional. Que coisa sensacional! Como não relembrar um pavilhão da Coca Cola, do Bell System, de Illinois, de Montana e a grande tenda no da Suiça; aquilo a que eles chamavam almoço; a subida ao ponto mais alto da feira com os bilhetes oferecidos pela gentil porto-riquenha; enfim, um nunca mais acabar.
Igualmente é de registar a vista do cimo do Empire State Building e a sandwich de repolho.
Na largada, no domingo 19, mais barcos e barquinhos nos acompanharam. Houve um em particular, cheio de raparigas, que nos acompanhou até bastante longe.
Na segunda-feira de manhã, chegámos a New London.
Tentei contar os barcos que nos iam acompanhando por EB mas desisti quando ainda não devia ter chegado a meio e já ia em 100.
Admirou-me aquele americano que tinha no jardim as estatuetas da N. Sr.ª de Fátima e dos três pastorinhos. Recebeu-nos muito bem, a mim e ao … e quis que comêssemos em sua casa.
Anteontem, dia 20, fui visitar a vila do século passado de Mystic Seaport. É muito engraçada. Deram-nos mais uns porta chaves.
Ontem, dia 22 houve um baile para nós. Gostei bastante, assim como do passeio depois do mesmo.
Cada vez me convenço mais de que os americanos são como que crianças crescidas. A rapariga com quem estive no baile, Daana, tinha uma “pancada” monstra.
Hoje, à partida, mais lágrimas houve que em New York.
O navio espanhol foi simpatiquíssimo para connosco, ao tocar o hino português ao passarmos por ele.
Alguns de nós, eu incluído, visitámos a cantina da base americana de submarinos atómicos. Mais parecia um armazém que cantina.
Momentos antes da abalada, a nossa coberta parecia o “inferninho” do Custódio de Melo.
O que vai custar é a viagem de regresso.
[ Não resisto a um pequeno comentário, esperando que o Cruz e o “Anónimo” mo perdoem — por esta página do “diário” comecei a perceber as razões do desejo de anonimato… ]