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sexta-feira, junho 02, 2006

Timor. GNR. Comando e Controlo

O que se está a passar com a ida da GNR para Timor, nos últimos dias , no que respeita a relações de comando é absolutamente delirante. Segundo tem sido divulgado publicamente, o comandante da companhia fica dependente do Primeiro-Ministro, do Presidente da República e, no caso de dúvidas, do nosso embaixador! Brilhante! Quem seria o bestunto que tal aborto imaginou? Um menino de gabinete ministerial não teria feito melhor... O que é verdadeiramente preocupante é que o comandante da GNR deixe a força seguir nestas condições, para não falar do comandante da companhia que aceita ser o mexilhão.
Inesperadamente aparecem em Lisboa uns oficiais australianos para negociar as relações de comando dos contingentes no teatro de operações. O interlocutor, vá-se lá saber porquê, é o MNE, reconhecida autoridade em assuntos militares. Com a dureza que nos caracteriza, recusou liminarmente a subordinação de forças portuguesas a oficiais estrangeiros, tanto mais que já temos quase nove séculos de independência...
Calculo o que se andará já por aí a dizer destes cafres. Triste figura sem necessidade. Se o maior contribuinte de forças fosse Portugal, teria feito exactamente a mesma coisa. Não passa pela cabeça de nenhum militar responsável comandar uma operação sem que as relações de comando entre as forças estejam esclarecidas e há muitas modalidades de comando possiveis que acomodam todo o tipo de sensibilidades políticas.Nos últimos anos temos visto organizar forças fora das alianças recorrendo à figura da Framework nation ou à de Leading nation.
A ONU também tem culpa nisto, por que devia ter aprovado uma resolução que estabelecesse logo as condições e responsabilidades dos intervenientes; mas o que acontece é que ela se está a tentar livrar de Timor há uns anos e não quer demasiado envolvimento.
Esperemos que o critério de nação mais antiga não faça escola, senão qualquer dia estamos a comandar a guerra no Iraque!

Comentários:

Em junho 03, 2006 12:02 da manhã, Blogger Manel escreveu...

E os Chefes?

É que neste País , que já nem sei se nome tem , os Chefes só querem o Mercedes , a Chaufeuse , e a Senhora que passa á frente no Hospital da Estrela.

Calam-se sempre , sempre .

Que vergonha!!!!!

 
Em junho 04, 2006 1:50 da tarde, Blogger 403 d'62 escreveu...

Que quem tenha possibilidade de apresentar esta "onda" do João Nuno a politicos mentalmente honestos seja lá quais forem as tetas das vacas em que eles mamam, que o faça!! antes de chorarem sobre o leite derramado...

 

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