Bom dia OC!

Profundo conhecedor dos filósofos escolásticos e dos clássicos latinos, tem uma devoção especial por Virgílio, que influencia a sua obra, e admira também Horácio, Ovídio e Cícero.
Expoente da poesia naquilo que era a retalhada Itália da Idade Média, deixou-nos a sublime “Comédia”, que Giovanni Boccaccio baptizou alguns anos mais tarde de “Divina Comédia”, magnífico poema filosófico e moral, justamente considerado como o testemunho literário mais importante da Europa medieval, onde Dante, através do Inferno, do Purgatório e do Paraíso, consegue transmitir-nos o essencial da cultura cristã daquela época.
Envolvido politicamente com o Partido Guelfo, Dante participou na Batalha de Campaldino contra os Gibelinos. A actividade política leva-o a ter que se exilar de Florença, passando por Roma, Siena, Arezzo, Verona, Bolonha, Pádua e Lunigiana. Acabou os seus dias em Ravena, para onde foi morar em 1318, a convite do príncipe Guido Novello da Polenta, e onde morreu no dia 13 ou 14 de Setembro de 1321.
Dante Alighieri casou aos 12 anos com Gemma Manetto Donati, de quem teve três filhos. Contudo, o grande amor da sua vida foi Beatrice Portinari, por quem teve uma paixão platónica, embora conste que só a viu uma vez em toda a vida, mas que foi suficiente para que viesse a ser a musa inspiradora da sua obra.
Se quiserem, sigam este link para ler o artigo sobre Dante na Stanford Encyclopedia of Philosophy e podem também ver esta imagem da bela escuna “Bluenose”, um outro tipo de poesia que talvez tivesse sido baptizada de “Beatrice”, se o primeiro dono apreciasse Dante…

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