Pequena revista da imprensa (13 de Março)

DIÁRIO DE NOTÍCIAS
(págs. 1 e 4, economia) Salários cresceram mais que produtividade e inflação em 2005.
(págs. 1 e 23, economia) 200 mil portugueses já abandonaram o escritório e aderiram ao teletrabalho.
(pág. 6, economia) Execução orçamental – Informática atrasou envio de contas em 16 municípios.
(pág. 6) Novas Fronteiras – “Finalmente a confiança começa a regressar”. No balanço do primeiro ano do Governo, Sócrates falou nos sinais de recuperação da economia – os novos investimentos, a visita de Bill Gates, o crescimento do PIB. Apesar destes indicadores de confiança, o primeiro-ministro recusa-se a ressuscitar a “teoria do oásis”, mas acusa os adversários de “promoverem o pessimismo” e de fazerem “oposição ao País”
(pág. 20) Medicamentos – 338 remédios perderam comparticipação desde 2001.
(pág. 22) Estudo nacional vai finalmente saber quantos diabéticos há no País.

PÚBLICO
(págs. 1 e 8) Convenção Novas Fronteiras debateu urgência das reformas já anunciadas.
(págs. 1 e 19) Listas de espera para cirurgias não param de aumentar e já incluem 240 mil portugueses. Sistema informático tem tido problemas
(págs. 1 e 20) Ministério da Educação quer criar prova nacional de admissão à docência.
(pág. 20) Estuários dos grandes rios desaparecerão nos próximos 15 anos – Relatório do WWF diz que são cada vez mais os cursos de água que perdem a foz marítima.
(pág. 20) Europa em risco de perder a batalha da educação e da qualificação – Estudo da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico é hoje apresentado em Bruxelas
(pág. 20) Gripe das aves em expansão no continente africano – Peritos temem que haja dificuldades em enfrentar a ameaça por falta de infra-estruturas e de pessoal qualificado
(pág. 21) Estado descomparticipa 28 medicamentos.
(pág. 35) Portugal é cada vez mais um país de micro e pequenas empresas que já são 97,2 por cento do tecido empresarial português e 55,4 por cento dos postos de trabalho.
(pág. 36) Análise/Inovação. PIEP/Universidade do Minho, Colaboração INTELI – Materiais leves para aeronáutica são oportunidade para Portugal. A competitividade das indústrias nacionais de materiais poliméricos e de moldes permite criar uma cadeia de fornecimento de compósitos para aviões, aproveitando a aquisição de novas aeronaves para transporte militar, cujos contratos estão a ser negociados.

JORNAL DE NOTÍCIAS
(pág. 8) Sócrates faz elogio do Governo mas sem promessas de retoma – Líder socialista apresenta reforço da confiança dos investidores como sinal mais evidente das mudanças no país. Discurso evocativo do aniversário do Governo deixou ficar recados à Oposição, quer à Esquerda quer à Direita.
(pág. 17) Países europeus devem reformar sistema educativo – OCDE lamenta falta de investimentos eficazes. Qualificação vista como objectivo indispensável.
(pág. 38) Nuclear – Irão volta a admitir o abandono do Tratado de Não-Proliferação. Posição do Conselho de Segurança da ONU sobre enriquecimento de urânio deve ser conhecida em breve. Teerão só admite negociar plano proposto pela Rússia se lhe vier a ser reconhecido o direito de fazer as pesquisas que entender.

CORREIO DA MANHÃ
(págs. 1 e 18) Economia paralela vale 32 mil milhões – Ministério das Finanças estima que fenómeno representa 22% da riqueza gerada no país.
(pág. 21) ECOFIN – Contas aprovadas – Os ministros das Finanças da União Europeia deverão adoptar, amanhã, um parecer sobre a estratégia orçamental portuguesa em que advertem Lisboa para a necessidade de tomar “medidas adicionais” se o crescimento económico for “abaixo do esperado”. As contas portuguesas mantêm a intenção de reduzir o défice orçamental para 6 por cento do PIB, em 2005.
(pág. 22) PS – Líder fala em ano de viragem nas novas fronteiras. Sócrates contra lóbis. Governação “sem medo das eleições” e contra “interesses particulares instalados”.

DIÁRIO ECONÓMICO
(págs. 1 e 8) Cortes na Função Pública ainda longe do prometido – Nos primeiros nove meses de governação, o Executivo conseguiu apenas reduzir a máquina estatal em 1.820 funcionários. Este corte está muito longe da promessa de emagrecer a Função Pública em 75 mil funcionários até ao final da legislatura.
(pág. 9) Investimento vai continuar a prejudicar a economia durante o ano de 2006 – A economia estagnou em 2005, tendo o PIB avançado apenas 0,3%. Segundo o INE, o investimento foi o agregado que mais prejudicou o PIB. As dificuldades vão continuar em 2006.
(pág. 10) Governo extingue 12 serviços nas Finanças e Economia – O relatório do programa de Reestruturação da Administração central do Estado já chegou às mãos do Governo. A comissão sugere o encerramento de vários organismos, mas também a criação de outros.
(pág. 12) Portugal procura suavizar recomendações da Comissão – O Ministro das Finanças vai, hoje e amanhã, procurar rever alguns dos termos das recomendações de Bruxelas que exigem que Lisboa adopte novas medidas adicionais.
(pág. 12) Portugal não pede alterações à OCDE – As autoridades portuguesas não pediram grandes alterações ao secretariado da OCDE na discussão de quinta-feira do relatório que a instituição preparou sobre a economia nacional, uma vez que existe uma “concordância face às recomendações da OCDE.
(pág. 16) Bancos ignoram crise e aumentam lucros em 40% – Banca continua forte graças ao forte controlo dos custos, aceleração das comissões e maior retorno das apostas internacionais.

JORNAL DE NEGÓCIOS
(págs. 1 e 14) Idade real de reforma baixou para 62,7 anos – A idade com que, em média, os portugueses se reformaram em 2005 voltou a cair. Desde 2001, quando a idade média era de 64 anos, que os portugueses se têm vindo a reformar cada vez mais cedo.
(págs. 1 e 7) Ministros fazem “road-show” nos EUA – Ministros da Ciência e Tecnologia e do Ambiente vão a São Francisco no próximo fim-de-semana.