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Segundo filho de D. Afonso II, “O Gordo”, foi rei porque o Papa Inocêncio IV, através da bula Inter alia desiderabilia resolveu excomungar e depor o seu irmão, D. Sancho II, considerando-o «rex innutilis», ordenando a sua substituição por D. Afonso, que então passava os seus dias em França devido ao seu casamento com D. Matilde, Condessa de Bolonha.
D. Afonso, depressa veio para Portugal e rapidamente esqueceu D. Matilde, vindo a casar-se com D. Beatriz, filha natural de D. Afonso X, Rei de Castela.
Durante o seu reinado concluiu a conquista do Algarve e, depois de um período de escaramuças com Castela, conseguiu que D. Afonso X viesse a reconhecer a fronteira entre os dois reinos, tal como ficou consagrado na Convenção de Badajoz, de 16 de Fevereiro de 1267.
Deve-se ainda a D. Afonso III a primeira participação de representantes dos concelhos, ou seja, do povo, nas Cortes reunidas em Leiria no ano de 1254.
Foi também no seu reinado que as armas de Portugal receberam a bordadura a vermelho, ornada por castelos de ouro, que ainda perdura no escudo das armas nacionais.
D Afonso III morreu em Alcobaça, a 16 de Fevereiro de 1279, em cujo mosteiro se encontra sepultado.
Quem quiser ter maior saber sobre este nosso Rei, poderá ler, seguindo a ligação que aqui deixo, a «Chronica do muito alto e muito esclarecido principe D. Afonso III, quinto rey de Portugal, composta por Ruy de Pina, Fidalgo da Casa Real, e Chronista Môr do Reyno».

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